quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Bayer vê boas perspectivas para o setor florestal brasileiro em 2016

Para João Galon, Coordenador de Contas Chaves – Florestas Brasil da Bayer CropScience, será um ano de desafios e oportunidades

“A Bayer acredita no potencial do setor florestal brasileiro e, por isso, investe continuamente em novas soluções e tecnologias por meio de sua área de pesquisa e desenvolvimento”. Essa é a síntese apresentada por João Galon, Coordenador de Contas Chaves – Florestas Brasil da Bayer CropScience, sobre o setor florestal do país.
João Galon: Coordenador de Contas Chaves – Florestas Brasil da Bayer CropScience
João Galon: Coordenador de Contas Chaves – 
Florestas Brasil da Bayer CropScience
Para Galon, as perspectivas para 2016 são boas e a Bayer está atenta às tendências do mercado. Ele explicou que a empresa está se movimentando para ficar cada vez mais próxima do produtor, com o objetivo de desenvolver ações direcionadas às necessidades agroflorestais. Galon adiantou que, em breve, a Bayer entregará ao mercado florestal um novo herbicida, que terá a função de ajudar ao setor a ficar ainda mais competitivo.
Sobre os estudos da Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – que apontam a integração de lavoura, pecuária e floresta (ILPF) como um caminho melhor para gerar lucros mais expressivos ao produtor rural, João Galon destacou que a Bayer acredita que o produtor deve sempre procurar diversificar as oportunidades de geração de receitas em sua propriedade e, no caso da Bayer, ele informou que a empresa vai propiciar soluções tecnológicas que os ajudem alcançar objetivos maiores no negócio.
Questionado sobre o ano de “crise financeira brasileira”, João Galon ressaltou que, no caso do setor florestal, ele é formado pelos segmentos de celulose, papel, carvão, painéis, serrados e outros produtos sólidos, como madeira tratada, lenha industrial, cavacos de madeira, entre outros. Diante do quadro econômico, Galon acredita que a maior parte destes segmentos está voltado para o mercado interno e, no momento, empresas estão revendo seus investimentos em ampliações, até mesmo em manutenção das suas atuais florestas.
Por outro lado, João Galon frisou que o mercado de celulose está em um bom momento e, para acompanhar esse movimento, o objetivo da Bayer é aumentar a eficiência, direcionando os recursos disponíveis em ações que tragam benefícios aos clientes, como é o exemplo a plataforma de serviços Forestry Plus, por meio da qual realiza-se atividades focadas em clientes florestais, com destaque para o Programa Excelência em Pulverização, que é voltado para aumento da eficiência operacional de equipamentos e produtos.
Sobre o mito de que muitos produtos utilizados na silvicultura são semelhantes aos da agricultura, João Galon salientou que cada cultura possui características próprias como ciclo de vida, necessidade de luz, água e nutrientes. “Estas diferenças influenciam nas espécies de pragas que prejudicam as plantas. Atualmente, a silvicultura brasileira possui pragas especificas, que chegaram ao País há pouco tempo e que não estão presentes na agricultura. Desta forma, é necessário o desenvolvimento de produtos e formulações específicas para o controle destas pragas na silvicultura”, detalhou Galon.
O atual portfólio da Bayer CropScience para o mercado florestal é formado pelos seguintes produtos: Fordor® 750WG, herbicida pré-emergente totalmente seletivo; Finale®, herbicida pós-emergente para controle de mono e dicotiledôneas; Evidence® 700WG, inseticida/cupinicida, registrado para o controle de cupins, vespa de galha e pulgão gigante do pinus; Decis® 25EC, inseticida para controle de lagartas; Nativo®, fungicida para controle da ferrugem do eucalipto e K-Othrine® 2P, formicida em pó, para controle de formigas cortadeiras, saúvas e quenquéns.
Centros de Inovação e Laboratórios de Monitoramento
Laboratório de tecnologia da Bayer
Laboratório de tecnologia da Bayer
Durante o mês de novembro, a Bayer anunciou investimentos de R$ 22 milhões em centros de inovações e laboratórios de monitoramento de resistência a fungicidas, inseticidas e herbicidas. No entanto, estes laboratórios serão utilizados, inicialmente, para atender especificamente às necessidades da agricultura da América Latina. Porém, de acordo com o gerente de Desenvolvimento e Resistência da Bayer CropScience, Marcio Adoryan, no futuro será possível incluir o estudo de plantas daninhas das silviculturas.
Na avaliação de Adoryan, o Laboratório de Monitoramento de Resistência, em sua primeira etapa, realizará o monitoramento das principais espécies do ambiente agrícola. “No futuro, poderemos incluir o estudo de plantas daninhas das silviculturas. Estamos conscientes da importância do setor e trabalhamos em constante parceria com a nossa unidade de saúde ambiental para encontrar as melhores soluções para o setor”, explicou Adoryan.
Laboratório para análise de resistência a fungicidas, herbicidas e inseticidas
Laboratório para análise de resistência a fungicidas, herbicidas e inseticidas
Já no caso do Centro de Tecnologia de Aplicação, por se tratar, essencialmente, de orientações para boas práticas agrícolas, como a correta regulagem e calibração de implementos, métodos para evitar deriva, manuseio correto e seguro de produtos e segurança ambiental, são recomendações que devem ser compartilhadas e seguidas com a cadeia produtiva, independente da cultura.
Por isso, segundo Marcio Adoryan, o mercado florestal vem adotando práticas comuns aos cultivos “tradicionais”, como o emprego de pulverizadores auto propelidos para aplicação de herbicidas, por exemplo. “Desta forma, as tecnologias e recomendações de aplicação também podem ser utilizadas em florestas. No começo de novembro, tivemos a visita de colaboradores, clientes, consultores e pesquisadores da área florestal, onde pudemos apresentar nosso centro e discutir assuntos relacionados ao manejo de plantas daninhas”, disse Adoryan.
Fonte: Painel Florestal 

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