quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Governo vai investir R$ 45 milhões na preservação de nascentes de rios

Financiamento a projetos em assentamentos da reforma agrária deve selecionar até 30 propostas em 45 dias; expectativa é de recuperar até 15 mil hectares em 4 anos.

O governo federal lançou uma nova ofensiva para garantir no longo prazo o abastecimento de água em 18 regiões metropolitanas do País. Sob coordenação do Ministério do Meio Ambiente (MMA), será publicado um edital convocando produtores rurais de assentamentos da reforma agrária para concorrer a R$ 45 milhões em financiamento a até 30 projetos de preservação de nascentes de rios e espelhos d’água.
Produtores rurais de assentamentos concorrerão a R$ 45 milhões em financiamentos.
Produtores rurais de assentamentos concorrerão a
R$ 45 milhões em financiamentos.
De acordo com a ministra Izabella Teixeira, do Meio Ambiente, cada projeto pode receber de R$ 1,5 milhão a R$ 3 milhões para fomentar nos assentamentos Áreas de Preservação Permanentes (APPs).
“Nós estamos buscando nos juntar a outras iniciativas do governo, como o Ministério da Agricultura, que tem a ambição de produzir água, de fazer da água uma commodity da cesta do agricultor”, disse.
Para participar desse primeiro edital, os agricultores devem realizar o Cadastro Ambiental Rural (CAR), mecanismo criado no âmbito do Novo Código Florestal, em 2012, que permite a seleção de áreas críticas de interesse nas quais o governo pode direcionar esforços para reflorestamento. A estimativa é de que de 10 mil a 15 mil hectares sejam incorporados no primeiro edital voltado para a preservação de nascentes.
Izabella espera que até 22,5 mil novos cadastros ocorram no CAR como resultado do chamamento para seleção de projetos de preservação da água. "Estamos, com isso, fazendo uma modelagem com os recursos de fundos e parceiros para pôr em prática o Código Florestal", afirmou.
Distribuição
O Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) vai gerir o programa e repassar R$ 9 milhões aos projetos selecionados. Já o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal (FNDF) repassará R$ 4 milhões. A Agência Nacional de Águas (ANA), a Caixa Econômica Federal, o Fundo Nacional de Mudanças Climáticas (FNMC) e o Fundo de Defesa dos Direitos Difusos do Ministério da Justiça (FDD) repassarão R$ 8 milhões, cada.
A diretora do FNMA, Ana Beatriz de Oliveira, afirma que a meta é selecionar os projetos e auxiliar os produtores rurais a desenvolvê-los. “Queremos aportar recursos em bacias localizadas em regiões metropolitanas que sofrem com ausência de recursos hídricos”, observou.
Segundo a ministra Izabella, a decisão do governo de apoiar as nascentes é parte de uma política para equilibrar a distribuição da água no País. “O fato de o Brasil ser o país que tem a maior reserva de água doce do planeta, embora essa água esteja distribuída regionalmente de uma maneira assimétrica, ainda faz que você tenha populações em áreas remotas sem acesso à água potável”, considerou.
Fonte: Portal Brasil

Manaus tem mais de 260 incêndios em área de vegetação neste ano

Casos registrados até 21 de setembro equivalem a 86,5% de todo ano de 2014.

Área de mata foi consumida por chamas nesse domingo (20).
Área de mata foi consumida por chamas nesse domingo (20).
O Corpo de Bombeiros registrou, entre janeiro e setembro de 2015, o total de 263 incêndios em áreas de vegetação localizadas em Manaus. O número equivale a 86,5% do contabilizado durante todo o ano de 2014, quando houve 304 incêndios. Não há dados sobre pessoas feridas, ou mortas, por conta dos incêndios. Segundo a corporação, os chamados se intensificam no segundo semestre do ano, durante o 'verão amazônico', período em que são registradas temperaturas superiores a 38º C.
A ação humana lidera a lista de causas das ocorrências, que também impactam negativamente espécies da fauna e flora local. "Além dos problemas à saúde das pessoas, [os incêndios] podem sim trazer problemas sérios para os animais e plantas. Alguns na lista dos ameaçados de extinção", alerta o analista ambiental do Ibama e veterinário, Diogo Lagroteria.
Em entrevista, o tenente do Corpo de Bombeiros, Janderson Lopes, contou que foram registradas 79 ocorrências do tipo em agosto de 2015. No mês seguinte, o número chegou a 76 em 21 dias.
As altas temperaturas do período facilitam a combustão de plantas secas e resíduos jogados em terrenos e áreas de mata, além da propagação das chamas. Restos de cigarro e o ato de queimar lixo, ou folhas secas, podem iniciar incêndios de grandes proporções, alertam bombeiros.
“A ação humana é a principal causa desses incêndios. É preciso sempre fazer a capinagem do terreno, recolhendo o lixo acumulado nos terrenos em sacos e dando o devido destino nos caminhões de coleta. Evitar a todo custo a queima desse material é outra dica”, afirma Lopes.
Segundo Lopes, há um reforço das equipes da corporação nesta época do ano, quando altas temperaturas são registradas na capital.
"Independente do volume de ocorrências de queimadas ainda continuamos a atender todos os outros tipos de ocorrência: corte de árvore, combate a incêndio em residência, salvamento em altura e outros”, explicou. O tenente destacou a necessidade de acionar o Corpo de Bombeiros em todos os tipos de incêndio. Segundo ele, tentar debelar chamas de forma independente apresenta sérios perigos. “No caso de incêndio em vegetação, o maior risco é justamente a proximidade das chamas com residências, principalmente de madeira, ou com postos de gasolina”, contou.
A reportagem flagrou uma das ocorrências na tarde de domingo (21) na Avenida Governador José Lindoso (Av. das Torres). Populares informaram que o incêndio teria sido provocado de forma proposital. Ao todo, 600m² do terreno foram queimados.
"O local estava muito seco, tinha muita fuligem e o vento espalhou o fogo para outras áreas. Nós apagávamos, mas rapidamente voltava a acender", contou o bombeiro Ronibson Pereira. Cerca de 500 litros de água foram usados para apagar o incêndio.
Altas temperaturas
Na tarde da segunda-feira (21), Manaus registrou alta no recorde na temperatura do ar. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a temperatura registrada na estação automática foi de 38,9°C, com sensação térmica de 39,3°C . No dia 13 deste mês, a temperatura do ar na capital chegou a 38,6° C.
Segundo o instituto, o forte calor deve permanecer na capital amazonense até o mês de novembro, quando deve começar a chover de forma mais significativa. A previsão é que a sensação térmica - ou índice de calor - chegue a 40°C nos próximos dias.
Danos ao meio ambiente
Além de causar perigos para a população da capital, as queimadas em áreas verdes podem gerar até mesmo a morte de espécies ameaçadas de extinção. Como é o caso do sauim-de-coleira, que é endêmico do Amazonas - só encontrado em Manaus e municípios vizinhos.
"Em Manaus, temos diversos fragmentos que têm espécies ameaçadas. O caso mais clássico é o sauim-de-coleira, que está em vários fragmentos. Um incêndio florestal nesse fragmento pode sim colocar em risco a espécie", afirma analista ambiental do Ibama e veterinário, Diogo Lagroteria.
Segundo o veterinário, os danos podem ser diretos ou indiretos. "Os incêndios florestais podem afetar as população de animais e os vegetais que ocorrem nesses fragmentos. Muitas vezes não diretamente, apesar que pode acontecer dos animais ficarem ilhados e acabarem não conseguindo escapar do incêndio em si, mas muitas vezes pode acontecer problemas secundários. Por exemplo, quando uma área começa a queimar, os animais começam a fugir e nessa fuga pode ter problema. O bicho pode ser atropelado, pode acabar indo para uma área que ele não vai se adaptar. Tem a questão da área queimada deixar de oferecer as condições adequadas para aquela espécie. Vai ter menos fruta, menos área de abrigo. São problemas secundários decorrentes do fogo", disse Lagroteria.
Lagroteria diz ainda que o Ibama recebe animais feridos em incêndios. "Existem outros animais que são mais suscetíveis. Uma preguiça não vai conseguir se deslocar a tempo de fugir do incêndio florestal, por isso que é muito comum a gente receber preguiça queimada no Cetas [Centro de Triagem de Animais Silvestre] é o grupo de animais que mais recebemos vindos de fragmentos que estão queimados. Outros que são comuns são tamanduás, cutias e muitas vezes algumas aves", explica o veterinário.
Fonte: G1

Timber Forest e Ponsse Brasil promovem nova etapa da Scorpion Tour em Telêmaco Borba

A demonstração do harvester irá acontecer nesta quinta-feira, 24, na Fazenda Monte Alegre, localizada na região do Mirandinha – área concedida pela Klabin, que é cliente e parceira da Ponsse

Depois do sucesso do lançamento do “Scorpion Tour”, na última semana, em Telêmaco Borba, agora é a vez da Ponsse Brasil, em parceria com o seu dealer da região sul do Brasil – Timber Forest, promover um evento aberto ao público para que todos da localidade possam ter acesso ao primeiro harvester Ponsse Scorpion da América Latina.
O Scorpion Ponsse em ação
O Scorpion Ponsse em ação
O evento irá acontecer nesta quinta-feira, 24, na Fazenda Monte Alegre, localizada na região do Mirandinha – área concedida pela Klabin, que é cliente e parceira da Ponsse. A programação começa à partir das 10h da manhã com um coffee break para recepcionar os convidados no clube Harmonia, que fica dentro da empresa. E depois todos seguem para o campo, onde poderão ver o Harvester Ponsse Scorpion em operação de corte de desbate em uma floresta de pinus. Após a demonstração da máquina, um almoço com churrasco será servido ao público presente para comemorar o sucesso do evento, estreitar os laços com os participantes e para que todos possam discutir mais sobre a máquina.
O “Scorpion tour” é um projeto de realização da Ponsse Brasil para divulgar o harvester mais moderno da sua linha de produtos. O programado é que a máquina visite as principais capitais de colheita florestais do Brasil, realizando demonstração para clientes, parceiros, comunidade e mídia durante o segundo semestre do ano de 2015 e começo de 2016.
O harverster Ponsse Scorpion foi lançado na Suécia, em 2013, durante a maior feira florestal do mundo, que é a Elmia Wood e, desde o seu lançamento, foi um sucesso absoluto de mercado pelas novas características apresentadas e também pelas inovações tecnológicas que a máquina trouxe ao mercado florestal.
Como de habitual na linha de produtos Ponsse, o harvester Ponsse Scorpion foi desenvolvido para melhorar o trabalho do operador florestal e a produtividade da colheita. Sendo assim, o Scorpion possui grandes destaques, e entre eles está a sua cabine giratória que permite uma visibilidade excelente por todas as direções, a nova grua C50 desenvolvida especialmente para a máquina e que permite que a operação seja eficiente por ser projetada para não atrapalhar no momento da escolha da árvore pelo operador.
Além da visibilidade oferecida, a máquina também conta com um sistema de balanceamento e nivelamento especial. A cabine do harvester Ponsse Scorpion foi colocada em um eixo separado no centro da máquina e independente do resto da máquina. Ou seja, em todos os momentos do trabalho a cabine mantém o operador nivelado, mesmo nos terrenos mais difíceis. O que garante um conforto e uma ergonomia muito melhor para o operador durante todo o período de trabalho.
O desenvolvimento e criação do harvester Ponsse Scorpion foi o último grande desejo do fundador da Ponsse, Einari Vidgrén, que faleceu em 2010. Einari sonhava com uma máquina florestal que iria mudar completamente a forma de ver do setor florestal, algo tão inovador e que facilitasse a forma de ver a colheita. O Scorpion é o resultado de 45 anos de trabalho de uma empresa que se dedica para ser sempre a melhor amiga do produtor florestal.
Fonte: Painel Florestal 

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Plantio de mudas em escolas estaduais marca Semana Florestal

Objetivo da ação é, também, plantar a consciência ambiental nas crianças, jovens e em cada cidadão de Minas Gerais.

Plantio de um ipê roxo, próximo ao prédio Minas, na Cidade Administrativa.
Plantio de um ipê roxo, próximo ao prédio Minas, na
Cidade Administrativa.
Uma parceria entre o Instituto Estadual de Florestas (IEF) e a Secretaria de Estado da Educação (SEE) pretende realizar, até o dia 25 de setembro, o plantio de 7.200 árvores, entre ipês roxos, ipês amarelos, pitangueiras, quaresmeiras e pau-brasil, nas 3.600 escolas estaduais de Minas Gerais. O objetivo da ação é, também, plantar a consciência ambiental nas crianças, jovens e em cada cidadão do Estado.
“É muito importante a implementação da educação ambiental em nossas escolas, mas mais do que isso, é importante que esse conceito de sustentabilidade esteja presente em nossas práticas educativas. Isso passa não somente por plantar uma árvore, por cuidar do verde de nossas escolas mas por termos atitudes e pensamentos sustentáveis”, diz a secretária de Educação de Minas Gerais, Macaé Evaristo.
A secretária frisou, também, que o conceito de sustentabilidade, que deve ser trabalhado nas escolas, passa pela conscientização e pela mudança de comportamento de cada cidadão para que “possamos diminuir nossa veia consumista, que possamos ter práticas de compra da agricultura familiar, que pensemos melhor na utilização da água e da energia elétrica, que se construa a prática para um melhor descarte e reaproveitamento de resíduos. Essa agenda com o IEF e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente é muito importante para nos ajudar a construir esse conceito de sustentabilidade, pois ele é necessário para o nosso futuro e o futuro do planeta”.
A Semana Florestal 2015 pretende, por meio de diversas ações desenvolvidas em todo o Estado, conscientizar a população mineira sobre a importância do plantio das árvores para o solo, para as águas, para o ar, para os animais e consequentemente, para a qualidade de vida.
“Além da grande relevância ambiental da árvore, ela tem um significado muito grande para a vida do homem, pois o acompanha desde o seu nascimento até a morte. Contamos com a árvore desde a confecção de nosso berço, passando pelo consumo de seus frutos, até a confecção de nossa urna funerária, por isso, essa reflexão é muito importante, pela relevância grandiosa que a árvore tem”, afirma a diretora geral do IEF, Adriana Araújo.
Durante a cerimônia de abertura da Semana Florestal 2015 foi realizado o plantio simbólico de um ipê roxo, próximo ao prédio Minas, na Cidade Administrativa. O plantio da muda contou com a participação da diretora geral do IEF, Adriana Araújo, do secretário-adjunto de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Nalton Moreira, da secretária de Estado da Educação, Macaé Evaristo, do secretário de Cultura, Ângelo Oswaldo e do subsecretário de Política Mineral e Energética da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, José Guilherme Ramos.
O evento contou com a apresentação do Coral Canto de Minas; da Orquestra de Cordas, do espetáculo teatral “Moderna Arte negra”, e com a apresentação das bailarinas Rayanni Pires e Denise Fantini, da Fundação Clóvis Salgado. O tenor Vitor Monnerat também abrilhantou o evento com sua apresentação solo.
Fonte: Correio de Uberlândia

Plantio de árvores pode recuperar área degradada

Cultivo tem sido alternativa positiva para gerar lucros.

O plantio de árvores tem sido alternativa positiva na recuperação de grandes extensões de solo. No centro das atenções nesse Dia da Árvore (21), esses vegetais estão sendo aplicados em pastagens degradadas com o objetivo de recuperar essas áreas e, ainda, gerar lucro. Para isso, alguns aspectos dessa alternativa precisam ser considerados para garantir o sucesso do manejo, segundo a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) Gado de Corte.
Vegetais estão sendo aplicados em pastagens degradadas com o objetivo de recuperar áreas.
Vegetais estão sendo aplicados em pastagens degradadas
com o objetivo de recuperar áreas.
Chamada de ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta), a técnica permite o manejo animal em harmonia com o cultivo de espécies arbóreas no campo, da qual tem se destacado o eucalipto.
Pontos positivos - Isso ocorre porque esse vegetal apresenta algumas vantagens. Entre elas estão boa capacidade de reprodução, copa pouco densa, crescimento rápido e capacidade de fornecer nitrogênio e nutrientes à pastagem, segundo pesquisador André Dominghetti Ferreira, da Embrapa.
"Além disso, esse vegetal se adapta com facilidade ao ambiente e é tolerante à seca, não apresenta efeitos tóxicos sobre os animais e tem capacidade de fornecer sombra e abrigo bem como controle da erosão", detalha André.
No Brasil, ainda de acordo com o pesquisador, existem mais de 600 espécies dessa árvore, que é estudada há cerca de 80 anos. "Com isso, foram desenvolvidos vários experimentos de melhoramento genético dando origem a vários clones melhorados de acordo com a demanda”, aponta.
Versatilidade - A ILPF usa clones que apresentam diversidade de uso, como a densidade da madeira intermediária, o que permite uso para móveis, lenha e carvão. “Apesar da vasta possibilidade de uso da madeira de eucalipto em ILPF, o agricultor deve dar ênfase às formas de uso mais nobres", afirma André.
Entre as alternativas estão postes, madeira serrada e laminados para a produção de móveis, obtendo assim maior lucratividade no sistema. "Quanto mais nobre for o emprego da madeira, mais longo será o período para corte e maior será a complexidade do manejo a ser adotado”, antecipa o pesquisador.
Outras espécies - No Brasil existem espécies nativas com boa qualidade de madeira, que apresentam, além da vantagem de reflorestamento, bom retorno financeiro por meio do seu cultivo.
Entre elas estão está o baru, a canafístula, o cedro rosa e o paricá. “Quanto maior a qualidade da madeira, maior o retorno financeiro. A madeira de algumas espécies é comercializada por valores bem superiores às de outras espécies, mas tudo depende da demanda pela matéria-prima", explica o pesquisador.
"Mas, apesar do maior retorno financeiro, estas espécies demandam maior investimento inicial, em função principalmente do valor de aquisição da muda e manejo pós-plantio”, finaliza.
Essas espécies têm crescimento mais lento que o do eucalipto. Enquanto essa espécie permite a inclusão dos animas na área cerca de 12 a 14 meses após o plantio, as vegetações nativas aumentam o prazo para 24 a 36 meses, dependendo da espécie, forçando o produtor rural a manter a área fechada durante esse período.
Fonte: Grande FM

Perfil da Klabin quer inspirar a transformação pelo Instagram

Com este tema, o perfil @klabinSA foi lançado no Dia da Árvore.

A Klabin já compartilha sua experiência, cuidado, valores e respeito com o meio ambiente em seu novo perfil no Instagram. Com o mote “inspirar para transformar”, o perfil @klabinSA foi lançado no Dia da Árvore, 21 de setembro.
Mosaico de floresta plantada intercalada com matas nativas.
Mosaico de floresta plantada intercalada com matas nativas.
A escolha da data se deve ao fato das florestas plantadas estarem na origem da transformação do processo produtivo da companhia, que ainda preserva mais de 200 mil hectares de matas nativas. A Klabin é a primeira empresa do setor de papel e celulose do Brasil a ter presença nesta mídia social.
O lançamento contou com peças de comunicação para os públicos externo e interno e divulgação nas plataformas digitais, sempre com as hashtags #ExperiênciaKlabin e #inspirarparatransformar. Para acompanhar, basta seguir o perfil @klabinSA no Instagram.
Fonte: Painel Florestal

Fibria apoia exposição que retrata pinturas do Mestre Álvaro

Trabalho contempla a técnica aquarela sobre celulose e está exposto no Museu Histórico da Serra.

A Fibria apoiou o trabalho do artista plástico Hilquias Scárdua, morador de Jacaraípe, que expõe o seu novo projeto no Museu Histórico da Serra (ES). Com o título Mestre Álvaro – Fauna, Flora e Fermata, a exposição leva aos visitantes pinturas que encantam pela fineza e riqueza dos traços na técnica da aquarela sobre celulose. Toda a celulose utilizada pelo artista foi doada pela Fibria.
Toda a celulose utilizada pelo artista foi doada pela Fibria.
Toda a celulose utilizada pelo artista foi doada pela Fibria.
Aberta no dia 16 de setembro, a exposição poderá ser visitada até 16 de outubro. O Museu Histórico fica na Serra-sede, na avenida Cassiano Castelo, nº 22. O local fica aberto das 7h às 18h, de segunda a sexta-feira, e a entrada é gratuita.
Ao todo, 12 obras da série Mestre Álvaro poderão ser contempladas, além de outras quatro, das quais duas fazem parte do acervo fixo do Museu. Na mostra, Hilquias deixa a natureza, seu entorno e sua paisagem ganharem força.
“Este acervo seguirá para outros espaços também. A criação dessas obras tem o cunho de sensibilizar as pessoas sobre a importância do Mestre Álvaro”, conta o artista.
O curador independente Celso Adolfo diz que Hilquias é um jovem artista, multimídia, compromissado com apuros formais que dão qualidade às suas obras, variando suportes e buscando materiais que reforçam suas criações.
“Nesta série, todas as pinturas têm o mesmo tratamento pictórico e texturas, evidenciadas por um fundo aquarelado com marcas de estampas, carimbos, em repetições fluidas, fazendo com que tudo seja uma imagem única da paisagem do gigante verde, o Mestre Álvaro”, diz Celso.
Oficinas
Hilquias também vai ministrar duas oficinas, que ainda serão agendadas, no espaço do Museu Histórico para alunos de escolas públicas. As oficinas também contam com apoio da Fibria.
Fonte: Painel Florestal 

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

21 DE SETEMBRO - DIA DA ÁRVORE

O Dia da Árvore é comemorado em 21 de setembro e tem como objetivo principal a conscientização a respeito desse importante recurso natural.

O Dia da Árvore é comemorado no Brasil em 21 de setembro e tem como objetivo principal a conscientização a respeito da preservação desse bem tão valioso. A data, que é diferente em outras partes do mundo, foi escolhida em razão do início da primavera, que começa no dia 23 de setembro no hemisfério Sul.
Resultado de imagem para dia da arvoreA árvore é um grande símbolo da natureza e é uma das mais importantes riquezas naturais que possuímos. As diversas espécies arbóreas existentes são fundamentais para a vida na Terra porque aumentam a umidade do ar graças à evapotranspiração, evitam erosões, produzem oxigênio no processo de fotossíntese, reduzem a temperatura e fornecem sombra e abrigo para algumas espécies animais.
Além disso, entre as diversas espécies arbóreas existentes, incluem-se várias plantas frutíferas, como é o caso da mangueira, limoeiro, goiabeira, abacateiro, pessegueiro e laranjeira.
Além de produzirem alimento, as árvores também possuem outras aplicações econômicas. A madeira por elas produzidas serve como matéria-prima para a criação de móveis e até mesmo casas. A celulose extraída dessas plantas, principalmente pinheiros e eucaliptos, é fundamental para a fabricação de papel.Além disso, algumas espécies apresentam aplicabilidade na indústria farmacêutica por possuírem importantes compostos.
Em virtude da grande quantidade de utilizações e da expansão urbana, as árvores são constantemente exterminadas, o que resulta em grandes áreas desmatadas. O desmatamento afeta diretamente a vida de toda a população, que passa a enfrentar erosões, assoreamento de rios, redução do regime de chuvas e da umidade relativa do ar, desertificação e perda de biodiversidade.
Sendo assim, o dia 21 de setembro deve ser visto como um dia de reflexão sobre nossas atitudes em relação a essa importante riqueza natural. Esse dia é muito mais do que o ato simbólico de plantar uma árvore e deve ser encarado como um momento de mudança de postura e conscientização de que nossos atos afetam as gerações futuras. É importante também haver conscientização a respeito da importância da conservação, bem como da necessidade de criação de políticas públicas que combatam a exploração ilegal de árvores.
Curiosidades:
- Cada região do nosso país possui uma árvore símbolo diferente. Observe:
Árvore símbolo da região Norte – castanheira;
Árvore símbolo da região Nordeste – carnaúba;
Árvore símbolo da região Centro-Oeste – ipê amarelo;
Árvore símbolo da região Sudeste – pau-brasil;
Árvore símbolo da região Sul – araucária.
- No Dia 21 de março é comemorado o dia Mundial da Árvore.

Por Ma. Vanessa dos Santos

Dia da Árvore


domingo, 20 de setembro de 2015

Vantagens da madeira tratada sobre a madeira nativa

Madeira cultivada tratada destaca-se pela sustentabilidade frente às madeiras nativas

O Brasil tem em sua cultura o hábito de não valorizar a madeira e isso acontece, muitas vezes, por motivos errôneos. Muitas pessoas pensam que ao utilizar madeira as florestas tropicais estão sendo destruídas. Isso acontece porque extrações ilegais ainda ocorrem. No entanto, o que os brasileiros precisam saber é que a cada dia aumenta a utilização de madeiras provenientes de florestas plantadas, uma opção sustentável capaz de suprir as necessidades comerciais de forma benéfica para o meio ambiente e para a sociedade.
A madeira tratada é voltada para o uso comercial
A madeira tratada é voltada para o uso comercial
Ao contrário do pensamento popular, o setor madeireiro tem um ciclo sustentável, é regido por normas e legislações que visam preservar o meio ambiente e evolui muito em tecnologia e em qualidade. Essas características estão mudando o pensamento e a forma de fazer a construção civil no Brasil. Novos sistemas construtivos, como as estruturas industrializadas de telhados e em Wood Frame, assim como as estruturas de MLC (Madeira Laminada Colada), estão conquistando arquitetos e engenheiros e têm sido cada vez mais vistos pelas ruas brasileiras.
Contudo, ainda existe um preconceito muito grande por parte do mercado nacional. “A cultura brasileira ainda considera que somente as madeiras nativas são adequadas e possuem qualidade aceitável para uso em sistemas construtivos e isso faz com que outras matérias-primas, como o eucalipto e o pinus tratado, não sejam valorizados”, acredita Flavio C. Geraldo, gerente de mercado da Arch Proteção de Madeiras. No entanto, ele explica que do ponto de vista das características físicas e mecânicas, as madeiras cultivadas não devem nada às nativas e do ponto de vista da durabilidade, o tratamento preservativo da madeira faz com que o pinus e o eucalipto apresentem resistência similar ou superior às nativas em relação ao ataque de organismos deterioradores.
Mas as vantagens da madeira tratada não param por aí, além de serem mecanicamente resistentes, os produtos aplicados tornam a madeira protegida também das intempéries. “Com o tratamento, a madeira fica mais resistente ao contato com o ambiente e aos organismos xilófagos, em especial os fungos apodrecedores e insetos, como cupins e brocas”, explica Flavio. Ou seja, ela pode ser usada em estruturas e ao ar livre, sofrendo ações do vento, sol, chuva sem perder qualidade estrutural e estética. Mas o ponto de destaque é a sustentabilidade. Flavio explica que a madeira tratada é proveniente de florestas plantadas, um recurso natural renovável e de ciclo curto, cuja utilização reduz drasticamente a demanda por madeiras obtidas das florestas tropicais nativas.
Países desenvolvidos, como os Estados Unidos, já perceberam essa vantagem e boa parte das construções é feita com madeira tratada. “O país norte-americano produz cerca de 21 milhões de metros cúbicos de madeira tratada, enquanto no Brasil esse valor não ultrapassa os 2 milhões”, salienta Flavio. Ele completa dizendo que lá, pelo menos, 15,7 milhões de metros cúbicos são destinados para a construção civil; já no Brasil, no máximo, 10% são empregados nessa finalidade. “Mas o potencial para utilizar a madeira cultivada tratada na construção civil brasileira é maior que isso. O país tem madeira cultivada disponível, formas de tratamento e normas que as regularizam, o que precisamos agora é trabalhar o mercado que ainda está muito voltado para o uso de madeira nativa”, acredita Flavio.
Tecnologias
No mercado, já existem formas e produtos de tratamento para tornar a madeira cultivada com mais qualidade e durabilidade que as nativas. A Arch Proteção de Madeiras disponibiliza, para o mercado, as tecnologias mais recentes em proteção para madeira, que vão desde o preservativo até aditivos que aprimoram seu efeito.
A linha Tanalith-CCA, tecnicamente denominado Arseniato de Cobre Cromatado, é o produto preservativo mais utilizado no Brasil e amplamente utilizado no mundo, de eficácia comprovada há muitas décadas. A Arch disponibiliza também o Tanalith - E, como alternativa inovadora, livre de metais pesados contaminantes, utilizado com sucesso há mais de 15 anos no mercado global, em especial para o tratamento de madeiras destinadas a sistemas construtivos.
Já o Tanalith Extra é um aditivo hidrófugo eficaz que pode ser usado com o Tanalith- E para proporcionar uma proteção adicional contra as intempéries. A madeira tratada com Tanalith Extra fica com as mesmas propriedades protetoras e preservadoras que a tratada com Tanalith- E, mas com aditivo hidrorrepelente.
Outro aditivo disponível é o Tanatone, um corante castanho que também pode ser adicionado ao Tanalith- E durante o processo preservativo, o que elimina a necessidade de aplicação de tinta durante a instalação. Tanatone – aditivo para tratamento de madeira - é perfeito para madeira serrada para vedações e paisagismo, podendo ser usado em madeiras de revestimento e pisos para decks, por exemplo.
Para saber mais sobre o Tanalith® Extra e Tanatone®, acesse: http://www.archtimberprotection.com/pt-pt/tanalith/tanatone/
Sobre a Arch Proteção de Madeiras:
A Arch Proteção de Madeiras, uma empresa do Grupo Lonza, possui experiência global acumulada de mais de 70 anos na fabricação e comercialização de produtos destinados à proteção de madeiras. Atua fortemente na América do Norte, Europa, Oriente Médio, África e Região Ásia-Pacífico. Na América do Sul tem presença marcante no Brasil, Chile, Uruguai, Colômbia, Peru e Argentina. Pioneira na introdução de produtos inovadores, livres de metais pesados contaminantes, hoje realidade na maioria dos países em que atua.
Fonte: Malinovski Florestal

Abaf e Sindpacel doam 10 mil mudas de espécies da Mata Atlântica

As mudas são para a cidade de Salvador e serão distribuídas entre os dias 21 e 26 deste mês

Dez mil mudas de espécies da Mata Atlântica foram doadas pela Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) e pelo Sindicato das Indústrias de Papel, Celulose, Papelão, Pasta de Madeira para Papel e Artefatos de Papel e Papelão no Estado da Bahia (Sindpacel) para a Secretaria Cidade Sustentável (Secis) da Prefeitura Municipal de Salvador. Essas mudas fazem parte do evento de plantio que a Prefeitura realiza de 21 a 26 de setembro em diversas partes da cidade.
Wilson Andrade, diretor executivo da Abaf, em palestra sobre o setor florestal
Wilson Andrade, diretor executivo da Abaf, em
palestra sobre o setor florestal
O Secretário da Secretaria Cidade Sustentável, André Moreira Fraga, agradeceu a contribuição das entidades no esforço para devolver mais arborização à cidade. “Este é um trabalho que faz parte do plano de recuperação da Mata Atlântica em Salvador. Pretendemos plantar 100 mil mudas até o final de 2016 e é muito importante poder contar com as entidades do setor florestal nesse desafio”, declarou.
“Nós temos que acordar bem, ver uma paisagem bonita que transmita saúde e bem-estar, o que se resume, sem dúvida, em sustentabilidade. Numa cidade arborizada, vive-se bem melhor. E faz parte da nossa visão contribuir com ações que tenham a ver com o meio-ambiente, com a sustentabilidade e com a multiplicação de árvores. As ações da Abaf estão muito voltadas para as regiões rurais, o que é muito bom porque descentraliza o desenvolvimento, a geração de emprego etc. Mas, pela primeira vez, temos a oportunidade de contribuir para o reflorestamento gradual, e que esperamos que seja continuado, em Salvador. A preservação faz parte do nosso negócio. As empresa do setor preservam quase 500 mil hectares de matas nativas no interior do estado e essa é uma ótima iniciativa para contribuirmos em Salvador”, declarou o diretor-executivo da Abaf, Wilson Andrade.
A assinatura do termo de cooperação de ação ambiental entre a Prefeitura Municipal de Salvador e as entidades foi realizada em 6 de agosto de 2015, durante o lançamento do Relatório Ibá 2015 e do anuário Abaf – Bahia Florestal 2015 -, que mostram um panorama completo da cadeia produtiva de base florestal no estado da Bahia e no Brasil. O evento aconteceu no edifício sede da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), em Salvador (BA).
A Abaf e o setor de base florestal
A indústria de base florestal usa a madeira como matéria-prima, com destaque para a produção de celulose, celulose solúvel, papel, ferro liga, madeira tratada, carvão vegetal e lenha para o processamento de grãos. A madeira utilizada é plantada e é considerada uma matéria-prima renovável, reciclável e amigável ao meio ambiente, à biodiversidade e à vida humana.
A Abaf representa as empresas de base florestal do estado, assim como os seus fornecedores. Atualmente, a Abaf tem como associados: AEPSES, Aspex, Assosil, Bahia Produtos de Madeira, BSC, Caravelas Florestas, Copener, Emflors, Ferbasa, Fibria, Floryl, Julio Simões, Komatsu, Lyptus, Papaiz, Plantar, Ponsse, Sineflor, Stora Enso, Suzano e Veracel. A Abaf tem como meta primeira contribuir para que o setor que representa se desenvolva sobre bases sustentáveis, seja do ponto de vista econômico, ambiental ou social.
Fonte: Painel Florestal

Brasil consulta sociedade sobre redução do efeito estufa

Propostas para a redução de emissão de gases de efeito estufa serão apresentadas na Convenção das Nações Unidas.

Entre os pontos, estão a maior agilidade para o fim do desmatamento da Amazônia.
Entre os pontos, estão a maior agilidade para o fim
do desmatamento da Amazônia.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira afirmou que o governo brasileiro está na fase final deelaboração das propostas para a redução de emissão de gases de efeito estufa, que serão apresentadas na Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP21), em Paris, entre 30 de novembro e 11 de dezembro.
Segundo a ministra, para a elaboração da Contribuição Nacional Determinada (INDC, sigla em inglês para o documento com as propostas), o governo consultou a sociedade, os setores interessados, fez rodadas de consultas com segmentos da sociedade civil, como movimentos ambientalistas, sociais e também com o setor privado.
O prazo final para a entrega é 1º de outubro, mas a presidenta Dilma Rousseff deve apresentar o documento na Assembleia Geral da ONU, na última semana de setembro. "Estamos indo para os números finais, checando os cenários econômicos, porque é uma projeção para o futuro, [estamos checando] as variáveis macroeconômicas”, disse a ministra.
A ministra considera o evento o mais importante que o setor já teve. Entre os pontos a serem abordados pelo documento brasileiro, estão a maior agilidade para o fim do desmatamento da Amazônia, o monitoramento de todos os biomas brasileiros e a construção da taxa de reposições florestais.
Izabella Teixeira também ressaltou na audiência pública que o Brasil foi o país que mais reduziu a emissão de gases de efeito estufa, com uma queda de 41% entre 2005 e 2014. Estes gases são considerados por especialistas como a principal causa do aquecimento global. Segundo a ministra, a ambição brasileira na COP21 é apresentar uma trajetória de desenvolvimento que concilie proteção ambiental, produção e desenvolvimento, na chamada economia de baixo carbono.
Fonte: Portal Brasil