segunda-feira, 25 de maio de 2015

Brasileiro acha que mudança do clima já afeta o país

Uma nova pesquisa do Datafolha mostra que o brasileiro está muito preocupado com as mudanças climáticas e acha que o governo não compartilha dessa preocupação.
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Foto: Nacho Doce/Reuters

Segundo o levantamento, encomendado pelo Observatório do Clima e pelo Greenpeace Brasil, 95% dos cidadãos acham que as mudanças climáticas já estão afetando o Brasil. Para nove em cada dez entrevistados, as crises da água e energia têm relação direta com o tema, sendo que para 74% há muita relação entre a falta de água e luz e as mudanças climáticas. No entanto, para 84% dos entrevistados, o governo não faz nada ou faz muito pouco para enfrentar o problema. O Datafolha ouviu 2.100 pessoas em todas as regiões do país.

"O cidadão médio tem um ótimo nível de entendimento das causas da mudança climática e de seu impacto sobre o cotidiano da população e mostra que está insatisfeito com o baixo grau de prioridade dado pelo governo a esse tema, crucial para o desenvolvimento do país", destaca Carlos Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima.

Os entrevistados também demonstraram vislumbrar as formas de resolver o problema. Entre as soluções apontadas estão a redução do desmatamento, melhorias no transporte coletivo e investimentos em energias renováveis. Mais de 80% dos brasileiros acham que essas ações inclusive trarão benefícios para a economia do país.

A pesquisa mostrou, ainda, que o brasileiro se enxerga como parte da solução: 62% dos entrevistados estão dispostos a instalar um sistema de microgeração de energia solar em casa – equipamentos conhecidos por 74% da amostra. Diante da hipótese de ter acesso a uma linha de crédito com juros baixos e a possibilidade de vender o excesso de energia para a rede elétrica, o percentual de interessados sobe para 71%.

"Há uma percepção bastante clara de que a microgeração de energia solar beneficia o cidadão e o país", explica Ricardo Baitelo, coordenador de Clima e Energia do Greenpeace Brasil. Entre as principais vantagens citadas pelos entrevistados estão a redução nas despesas com eletricidade (82%), a redução dos impactos de secas prolongadas (77%), a segurança e confiabilidade dessa fonte (70%) e o fato de que se trata de uma alternativa às hidrelétricas (69%). Os moradores das regiões Sudeste e Nordeste foram os que demonstraram maior entusiasmo com o tema.

Atualmente, a microgeração de energia enfrenta vários entraves como, por exemplo, a forma como o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) incide sobre a geração de eletricidade do cidadão que escolhe produzir sua própria energia. Outras questões, como a criação de linhas de financiamento com baixos juros, também precisam ser resolvidas."Trata-se de uma excelente oportunidade para o governo agir em sintonia com a vontade da sociedade brasileira", completa Baitelo.

Para pressionar os governadores a assinarem o convênio nº 16 do CONFAZ (Conselho Nacional de Política Fazendária), que permite aos Estados eliminar o imposto ICMS que incide na geração de eletricidade por meio de painéis solares, tornando essa energia mais barata e contribuindo para sua popularização, um abaixo-assinado está no ar desde 6 de maio.

Sobre a atuação do governo, a pesquisa Datafolha mostra que o brasileiro tem uma percepção bastante crítica: para 48%, o governo federal está fazendo menos do que deveria em relação às mudanças climáticas; para 36%, ele simplesmente não está fazendo nada. Os mais críticos são os brasileiros das regiões Nordeste e Sudeste. Mas, para dois terços da amostra (66%), o Brasil deveria assumir uma posição de liderança no enfrentamento do problema em nível internacional. No Nordeste, esse índice chega a 74%.

A pesquisa também confirma que existe um bom entendimento das causas das mudanças do clima. Apresentados a nove possíveis causas, os entrevistados apontaram com mais frequência desmatamento (95%), queima de petróleo (93%), atividades industriais (92%), queima de carvão mineral (90%) e tratamento de lixo (87%). Para efeito de teste, a pesquisa incluía dois fatores que não têm relação com as mudanças climáticas - ambos ficaram entre os menos apontados pelos entrevistados (El Niño, com 64%, e mudanças no comportamento do Sol, com 83%). "Considerando a forte oposição patrocinada por setores que têm interesse em negar que as mudanças climáticas sejam causadas pela ação humana, este resultado é extremamente significativo, pois mostra que o negacionismo do clima não colou no Brasil", analisa Rittl.

A pesquisa foi realizada entre 11 e 13 de março de 2015. O Datafolha utilizou metodologia quantitativa, realizando entrevistas pessoais e individuais em pontos de fluxo populacional de 143 municípios de pequeno, médio e grande porte com pessoas com mais de 16 anos de idade. A margem de erro para o total da amostra é de 2,0 pontos percentuais para mais ou para menos.

Fonte: ECO 

Por: Claudio Angelo e Marina Yamaoka

Museu de História Natural de Xangai é construído com soluções sustentáveis

Edifício possui diversas soluções usadas para reduzir seu impacto ambiental.

O Museu de História Natural recém-inaugurado em Xangai, na China, é um belo exemplo de espaço funcional construído com princípios de arquitetura bioclimática. A estrutura possui 44.517 metros quadrados e inclui paredes e telhados verdes, sistemas eficientes, diversos espaços diferentes para exposições e mais de dez mil artefatos de todo o mundo.
O museu de história natural é um espaço para as pessoas explorarem o mundo através das exibições.
O museu de história natural é um espaço para as pessoas explorarem o mundo através das exibições.
Conforme informado pelo site especializado ArchDaily, o prédio foi planejado pelo escritório de arquitetura Parkins + Will e finalizado neste ano. O edifício possui diversas soluções usadas para reduzir seu impacto ambiental. Logo na entrada os visitantes já podem perceber isso. Além de ter um jardim de exposições ao ar livre, o átrio principal do museu tem 30 metros de altura e é envolto por vidro, que permite a entrada abundante da luminosidade natural. O design do local foi inspirado na estrutura celular das plantas.
De acordo com os arquitetos responsáveis pelo projeto, a construção foi pensada com base no formato do escudo de nautilus, uma das formas geométricas mais puras encontradas na natureza. As paredes possuem formas diferentes e com significados próprios. A parte de vidro, lembra as células, enquanto a fachada coberta por plantas, representa a vegetação da Terra. Outra parede é cheia de pedras, que estão associadas às placas tectônicas e a última delas possui fontes de águas, simbolizando os rios. O intuito é usar os elementos arquitetônicos como forma de demonstrar a harmonia entre o ser humano e a natureza.
Os conceitos bioclimáticos estão aplicados na maximização do aproveitamento da luz natural e no uso de outros elementos que proporcionam a regulação da temperatura interna, como uma lagoa no pátio central, que fornece arrefecimento através da evaporação. O telhado é equipado com sistema de capitação da água da chuva, usada posteriormente para irrigar as plantas.
O museu de história natural é um espaço para as pessoas explorarem o mundo através das exibições. Assim sendo, todos os detalhes da arquitetura do projeto precisam estar em harmonia com este propósito, proporcionando uma experiência ainda mais profunda e sensível.
Por: Ciclo Vivo
Fonte: Painel Florestal

terça-feira, 19 de maio de 2015

Obras da segunda fábrica da Fibria em Três Lagoas iniciam oficialmente em junho

A partida da fábrica é prevista para o último trimestre de 2017


Após meses de expectativa sobre a ampliação da Fibria, unidade de Três Lagoas, no final da tarde de ontem (14), o presidente da empresa Marcelo Castelli anunciou a decisão favorável dos acionistas; já na manhã de hoje (15) em coletiva nacional, via teleconferência, afirmou que o início das obras é “tiro rápido”, ainda na próxima semana será iniciada a compra de infraestrutura. “A engenharia básica está definida, portanto, a empresa deve iniciar as obras oficialmente em junho. As obras mais pesadas, no quarto trimestre de 2015”, explicou.
Marcelo Castelli, presidente da Fibria
Embora o comunicado inicial tenha afirmado que o início da produção deva ocorrer em 2018, o presidente explicou que a expectativa é partir a fábrica no último trimestre de 2017. “É uma obra de 26 meses”, disse.
A corporação deve investir R$ 7,7 bilhões, que representa mais de US$ 2,5 bilhões de dólares, e desta forma, aumentará sua produção em 1,7 milhões de toneladas/ano, o que totaliza 3 milhões de toneladas/ano, transformando-se em um dos maiores sites de produção de celulose de eucalipto do mundo. Com isso, a capacidade total de produção da Fibria, considerando todas as suas unidades, passará dos atuais 5,3 milhões de toneladas de celulose/ano para mais de 7 milhões de toneladas de celulose/ano.
Deste investimento, 60% será via financiamento e o restante com caixa da corporação, no pico de alavancagem deve utilizar 72% de moeda brasileira e 28% estrangeira entre euro e coroas suécas. O presidente ressalta que no primeiro trimestre deste ano, a Fibria fechou seu caixa livre com R$ 360 milhões, o que tornou sua saúde financeira bastante forte para o mercado.
LOGÍSTICA
Sobre a infraestrutura logística, tanto no que tange o município como as rodovias para escoar a produção, Castelli ressalta que a companhia já está alinhada com prefeitura, governo estadual e federal em busca de soluções e obras. “Queremos que a empresa possa ser parceira no desenvolvimento, tornando a região um local melhor, e por isso é nossa preocupação a melhoria da infraestrutura em um todo”, disse.
PROJETO
Ao longo dos dois anos de execução do projeto serão criados 40 mil empregos diretos e indiretos. Durante o pico da obra, serão cerca de 10 mil trabalhadores. Quando entrar em operação, a nova linha de celulose da Fibria terá 3 mil postos de trabalho, entre diretos e indiretos.
“A ampliação da unidade de Três Lagoas segue a estratégia de crescimento com disciplina da Fibria, que considera uma janela de oportunidade para a entrada de nova capacidade de produção de celulose no mercado em 2018. É com muito orgulho que estamos fazendo esse grande investimento no Brasil, com foco no mercado exportador, contribuindo para a balança comercial brasileira, gerando empregos, melhoria na qualidade de vida e desenvolvimento local, regional e para o país”, afirma o presidente da Fibria, Marcelo Castelli.
Serviço:
Visite Três Lagoas durante a 2ª Feira da Cadeia Produtiva da Indústria de Base Florestal Sustentável nos próximos dias 2, 3 e 4 de junho
Inscrições: www.treslagoasflorestal.com.br


Fonte: Painel Florestal - Sarah Minini

segunda-feira, 18 de maio de 2015

5 dicas que um engenheiro deve seguir para se destacar no mercado

engenharia



A Engenharia é fundamental para o desenvolvimento de qualquer país, região ou cidade. Sem ela, as áreas de criação e produção ficariam comprometidas, e a inovação estagnada. Entretanto, por conta da grande oferta de tecnologias e o surgimento de novidades a cada dia, o profissional desta área precisa estar sempre atualizado e adaptado aos novos conhecimentos e técnicas.
Por isso, destacar-se em um mercado tão competitivo e amplo, com diversos segmentos (são cerca de 35 cursos existentes), não é tarefa fácil, principalmente para os recém-formados. Para ajudá-lo, vamos listar hoje algumas dicas para você se sobressair nesse ramo. Acompanhe:

Pratique a especialização contínua

A engenharia é o quarto curso mais procurado no Brasil segundo dados do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Educacionais Anísio Teixeira), perdendo apenas para administração, direito e pedagogia. São 20 mil novos profissionais no mercado a cada ano.
Por isso, para se destacar dos concorrentes, principalmente os estrangeiros, o profissional desta área deve buscar aperfeiçoamento contínuo. Ele pode vir por meio de cursos de pós-graduação ou especialização, além de idiomas (inglês fluente é essencial em várias áreas), congressos e palestras. Além de melhorar o currículo, a especialização contínua mostra que o profissional possui atitude de buscar sempre o aperfeiçoamento e não fica estagnado. Traços muito valorizados nos processos de contratação.

Cultive uma visão inovadora

Inovar depende de uma série de fatores, como investimentos, soma de tecnologias, conhecimento técnico e muito trabalho. Mas mesmo quando todos estes fatores estão presentes, nada acontece sem um profissional de visão inovadora para combiná-los. Por isto, aqueles com mentalidade de inovação saem na frente e são os preferidos do mercado. Estes profissionais apresentam boas ideias e estão dispostos a se arriscar e apostar em novos processos. Comportamento fundamental para o desenvolvimento e o crescimento de empresas e dos próprios profissionais. Cultive em si o valor pela criatividade e inovação, em qualquer área que atue!

Esteja de olho nas novidades

Para se tornar um profissional inovador e voltado ao empreendedorismo, um engenheiro precisa estar sempre antenado com os assuntos em destaque, pesquisar bastante e trocar informação. É assim que se descobrem as novidades, novas tecnologias e técnicas para melhorar seu dia a dia e seu trabalho. Todo engenheiro deve buscar este comportamento!

Diversifique suas experiências

Como essa é uma área muito ampla, os conhecimentos são muito diversos e a gama de tecnologias disponíveis é enorme. Explore esta diversidade para se tornar um profissional mais versátil e completo. Mesmo que continue na mesma empresa, procure variar as suas funções e responsabilidades e até mesmo o seu cargo. Com isto, se evita a estagnação, adquirindo novas experiências e vivência profissional.
Outro ponto que facilita essa “mudanças de ares” é que muitos engenheiros, com o passar do tempo, acabam assumindo funções administrativas e se afastam dos trabalhos práticos. Mas isso depende muito dos objetivos de cada profissional e do plano de carreira oferecido por empregador.

Seja um profissional do futuro

De acordo com a Unesco, produziu um relatório com milhares de especialistas em diversas áreas -inclusive engenheiros- os profissionais do futuro devem possuir os seguintes atributos:
  • Flexibilidade;
  • Versatilidade;
  • Ser inovador e criativo;
  • Ter interesse em aprender sempre;
  • Saber trabalhar em equipe;
  • Ser empreendedor;
  • Assumir responsabilidades;
  • Ter conhecimento em algumas línguas e culturas, por conta do mercado cada vez mais globalizado;
  • Conhecimento em disciplinas internacionais, como direito e comércio;
  • Sustentabilidade.
Cada profissional tem seus pontos fortes e fracos. O que separa os grandes profissionais do resto é a capacidade de perceber onde estão as suas deficiências e tomar ações para melhorar. Sabendo então de quais são as características mais desejadas pelo mercado, que tal fazer uma avaliação da sua atual situação e começar hoje mesmo a se tornar um profissional de destaque no mercado? Aproveite e nos conte, nos comentários, qual será o seu plano!

Fonte: Engenharia Cotidiana

Descobriram uma Planta que Mata até 98% de Células Cancerígenas e Ajuda a Acabar com a Diabetes

Uma planta muito simples consegue matar até 98% de células cancerígenas e também frear a diabetes. Suas propriedades são realmente impressionantes!
Este texto foi traduzido e adaptado do artigo original, escrito pelo Dr. Frank Shallenberger. Trata-se de uma tradução livre do artigo escrito em primeira pessoa publicado por ele.
Eu estou sempre buscando por substâncias que dão uma “chave de braço” no metabolismo peculiar das células cancerosas. É vital que essas substâncias matem as células doentes e deixem as saudáveis intactas.
Já falei sobre algumas de minhas descobertas científicas no passado, como o resveratrol, chá verde, seanol e outros. Mas hoje eu vou lhes falar sobre outra planta que seguramente mata o câncer de fome com tanta eficácia quanto uma quimioterapia. Na verdade, funciona inclusive no câncer de pâncreas, um dos mais difíceis de se combater.
A planta é um vegetal comum da Ásia e que tem o nome de melão amargo (Momordica charantia - no Brasil, pode ser conhecido como melão-de-são-caetano), sendo popular na região de Okinawa, no Japão.
O suco do vegetal, na concentração de 5% em água mostrou ter um potencial assombroso de lutar contra o crescimento dos 4 tipos de cânceres pancreáticos pesquisados, 2 dos quais foram reduzidos em 90%, e os outros em incríveis 98% apenas 72 horas após o tratamento!
Já comentei em outros artigos a respeito da apoptose, que é a resposta natural de um organismo em lidar com células fora do comum - que simplesmente suicidam.
O suco induziu essa morte programada por vários caminhos diferentes. Um desses caminhos foi o de colapsar o metabolismo de alimentação por glicose das células doentes, ou seja, privou-as do açúcar que elas necessitam para sobreviver.
Será que esses estudos de laboratório também servem para animais vivos? A resposta é um sonoro “sim”!
Pesquisadores da Universidade de Colorado aplicaram doses em ratos que seriam proporcionais a humanos, e eles apresentaram uma redução em 64% do tamanho de seus tumores, sem efeitos colaterais. Esse nível de melhora ultrapassa os alcançados atualmente com o uso de quimioterapia para um tipo de câncer tão letal.
O responsável pela pesquisa na universidade, Dr Rajesh Agarwal, observou o costume chinês e indiano de usar o fruto em remédios para diabetes. Vendo que esta doença tende a vir antes do câncer pancreático, o doutor associou as ideias, criando novos rumos nas investigações existentes.
A dose utilizada foi de 6 gramas de pó do melão amargo para um adulto de porte médio (75 quilos). Os grandes laboratórios e companhias farmacêuticas buscam encontrar petroquímicos patenteáveis que obtenham o mesmo resultado desse vegetal. Eles ficam boquiabertos como uma planta tão despretensiosa consegue desnutrir o câncer sem precisar de nenhuma química complexa.
No centro médico da Universidade de Saint Louis, a Dra. Ratna Ray, Ph. D. e professora de patologia, liderou pesquisas similares, testando primeiramente em células de câncer de mama e próstata e depois experimentando em cânceres da cabeça e pescoço, que embora representem 6% apenas dos casos, são agressivos e se espalham facilmente, começando por vezes pela boca, garganta, nariz.
Com efeito, após 4 semanas de tratamento controlado em animais, o volume e crescimento dos tumores reduziu. A doutora ressalta: "É difícil medir o resultado exato do tratamento com o extrato de melão amargo no crescimento das células, porém combinado com as terapias e remédios existentes, pode auxiliar na eficácia do combate ao câncer."
Pesquisadores descobriram recentemente que a síndrome metabólica é amenizada pelos benefícios no metabolismo glicólico. Ótimas notícias, pois não se destrói o câncer por uma via só, e eu acredito que deve ser multifocal: em outras palavras, fortalecer o sistema imunológico, desintoxicar, eliminar infecções dentais e materiais tóxicos dos dentes, alcalinizar o organismo, oxidar o corpo com terapia com oxigênio, e prover nutrientes específicos para dar uma “chave de braço” nos caminhos particulares do metabolismo do câncer.
Todas as células cancerosas mostram uma produção anormal de energia que utiliza fermentação ineficiente de glicose. O melão amargo pode ser um excelente aliado ao combate dessa produção de energia anormal.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Professor da USP diz que liberação do eucalipto transgênico é um erro

Brasil é o primeiro país do mundo a liberar o plantio do Eucalipto transgênico

   O professor Paulo Kageyama, da Universidade de São Paulo (USP), considerou um erro a liberação comercial do eucalipto transgênico no Brasil, decidida hoje (9) pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, por 18 votos a 3. Um dos integrantes da CTNBio, Kageyama foi um dos votos vencidos.

  Segundo o professor, ainda existem muitas dúvidas científicas sobre os impactos do plantio do eucalipto transgênico e do prejuízo, principalmente para os pequenos produtores rurais. Além disso, os produtos obtidos a partir dessa planta poderão sofrer sanções no comércio nacional e internacional, acrescentou Kageyama.


    De acordo com a FuturaGene Brasil Tecnologia Ltda, empresa de biotecnologia da Suzano Papel e Celulose, com a decisão, o Brasil torna-se o primeiro país a liberar a comercialização do eucalipto transgênico. Segundo a FuturaGene, o eucalipto modificado tem 20% mais produtividade e poderá ser usado para produção de madeira e papel, entre outros itens. 

     Kageyama explicou que o aumento da produtividade ocorre às custas da aceleração do processo de crescimento e amadurecimento de uma árvore de sete anos para cinco anos. Nesse período é que a planta absorve mais água, disse ele. Estima-se que o consumo seja ainda maior com o eucalipto transgênico, o que pode causar danos ao meio ambiente.

    Além disso, o pólen dos eucaliptos geneticamente modificados pode ser transportado por quilômetros por insetos e contaminar o mel orgânico de cerca de 500 mil pequenos produtores, que serão prejudicados na hora da certificação de seus produtos. 

   De acordo com dados divulgados pelo Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST), o Brasil é o maior produtor de mel orgânico – só no ano passado, foram 16 mil toneladas de mel de eucalipto. 

   O problema da certificação poderá chegar também ao mercado externo. "É um tiro no pé plantar transgênicos quando as principais certificadoras internacionais são contra a certificação de florestas transgênicas", disse Kageyama. 

    De acordo com dados da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), o Brasil, em 2010, posicionou-se como o décimo produtor mundial de papel e, em 2012, produziu 10,3 milhões de toneladas. Nos últimos dez anos, o país aumentou a produção em 27%, com crescimento médio de 2,7% ao ano. 

Kageyama manifestou preocupação também com o precedente aberto com a decisão da CNTBio. De acordo com o professor, mais dois processos pedindo autorização para comercializar o eucalipto transgênico tramitam no CNTBio. A liberação para a FuturaGene pode criar precedentes, o que ele considera preocupante. 

    A coordenação-geral da CTNBio informou, no entanto, que até o momento somente foi peticionada, na comissão, a solitição da FuturaGene.

Para a FuturaGene, a liberação é um dos marcos mais significativos para a indústria florestal. "A aprovação marca também o início de uma nova fase para o manejo florestal sustentável, com o Brasil ocupando a posição de primeiro país a completar o ciclo de desenvolvimento dessa tecnologia, que possibilitará produzir mais com menos recursos", afirmou a empresa, por meio de nota.

Fonte: Agência Brasil

Agronegócio: Piauí terá agência de desenvolvimento do MATOPIBA

AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO VAI GERENCIAR O TERRITÓRIO EM QUATRO ESTADOS. ÁREA É CONSIDERADA A ÚLTIMA FRONTEIRA AGRÍCOLA EM EXPANSÃO NO MUNDO.

MARANHÃO, TOCANTINS, PIAUÍ E BAHIA FORMAM MATOPIBA
O GOVERNO FEDERAL FORMALIZA NESTA QUARTA-FEIRA (6) A CRIAÇÃO DE UM NOVO TERRITÓRIO DE DESENVOLVIMENTO. TRATA-SE DO MATOPIBA, NOME FORMADO PELAS INICIAIS DOS ESTADOS DO MARANHÃO, TOCANTINS, PIAUÍ E BAHIA. O TERRITÓRIO TERÁ UMA AGÊNCIA EXCLUSIVA PARA IMPULSIONAR O DESENVOLVIMENTO. AO TODO, 31 MUNICÍPIOS DO PIAUÍ ESTÃO INSERIDOS NO NOVO TERRITÓRIO.  SEGUNDO O SECRETÁRIO DESENVOLVIMENTO RURAL DO PIAUÍ, FRANCISCO LIMMA, A ÁREA TOTAL POSSUI CERCA DE OITO MILHÕES DE HECTARES.
"ESSA AGÊNCIA QUE ESTÁ SENDO CRIADA HOJE ATRAVÉS DE DECRETO DA PRESIDENTA DILMA É IMPORTANTE PORQUE VAI CUIDAR DO DESENVOLVIMENTO DESSA NOVA REGIÃO", DESTACOU O SECRETÁRIO.
DE ACORDO COM ELE, A AGÊNCIA VAI PENSAR A PARTE DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO NOVO TERRITÓRIO, PRINCIPALMENTE COM RELAÇÃO A POLÍTICA AGRÍCOLA NA REGIÃO, CONSIDERADA A ÚLTIMA FRONTEIRA AGRÍCOLA EM EXPANSÃO NO MUNDO.
“ELA VAI PLANEJAR E EXECUTAR AS AÇÕES, ALÉM DE ATRAIR OS INVESTIMENTOS, CUIDANDO DAS PESSOAS, DO MEIO AMBIENTE E DA PARTE DA INFRAESTRUTURA”, FALOU FRANCISCO LIMMA.
EM CADA ESTADO HAVERÁ UM ESCRITÓRIO DA AGÊNCIA. NO PIAUÍ, A SEDE FICARÁ NA CIDADE DE BOM JESUS, SUL DO ESTADO. O GOVERNADOR WELLINGTON DIAS ESTARÁ PRESENTE NA SOLENIDADE DE LANÇAMENTO DO MATOPIBA EM BRASÍLIA.
O GOVERNADOR WELLINGTON DIAS (PT) DISSE QUE A CRIAÇÃO DO MATOPIBA (MARANHÃO, TOCANTINS, PIAUÍ E BAHIA), LANÇADO PELA PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF, EM SOLENIDADE DO PALÁCIO DO PLANALTO, PARA O DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA DOS QUATRO ESTADOS, TEM A MESMA IMPORTÂNCIA QUE A CRIAÇÃO DA CODEVASF (COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DOS VALES DO SÃO FRANCISCO E PARNAÍBA).
DIAS PARTICIPOU DO LANÇAMENTO DO PLANO DE DEFESA AGROPECUÁRIA FEITO PELA PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF NA QUARTA-FEIRA NO PALÁCIO DO PLANALTO.
ELE AFIRMOU QUE O MATOPIBA VAI TRAZER PARA A REGIÃO SINGULAR DESENVOLVIMENTO PARA A REGIÃO.
O SECRETÁRIO ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL, FRANCISCO LIMMA, TAMBÉM PARTICIPOU DA REUNIÃO. ELE INFORMOU QUE A ESCRITÓRIO DO MATOPIBA NO PIAUÍ FICARÁ NO MUNICÍPIO DE BOM JESUS, NA REGIÃO DOS CERRADOS, NO SUL DO ESTADO.
WELLINGTON DIAS DECLAROU QUE POR CAUSA DOS INVESTIMENTOS NO AGRONEGÓCIO E NA AGRICULTURA, A PRODUÇÃO AGRÍCOLA DO PIAUÍ VAI AUMENTAR EM ATÉ 40% POR CAUSA DO MATOPIBA.
MATOPIBA TEM PRODUÇÃO DE 201,5 MILHÕES DE TONELADAS DE GRÃOS E PIAUÍ TEM PARTICIPAÇÃO DE 11%
A PRESIDENTA DILMA ROUSSEF ASSINOU O DECRETO QUE CRIA A AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO MATOPIBA, DURANTE O LANÇAMENTO DO PLANO NACIONAL DE DEFESA AGROPECUÁRIA, NO PALÁCIO DO PLANALTO.
A AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO MATOPIBA DEVERÁ PROMOVER A INOVAÇÃO, PESQUISA, AGRICULTURA DE PRECISÃO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA AOS PRODUTORES RURAIS DA REGIÃO. A REGIÃO DO MATOPIBA ABRANGE OS ESTADOS DO MARANHÃO (33%), TOCANTINS (38%), PIAUÍ (11% ) E BAHIA (18%). AO TODO, 31 MUNICÍPIOS DO PIAUÍ ESTÃO INSERIDOS NO NOVO TERRITÓRIO.
A SENADORA REGINA SOUSA (PT) PARTICIPOU DO LANÇAMENTO DO PLANO NACIONAL DE DEFESA AGROPECUÁRIA E ELOGIOU AS MEDIDAS. ELA LEMBROU QUE O GOVERNADOR WELLINGTON DIAS FOI UM DOS IMPORTANTES ARTICULADORES DA AGÊNCIA QUE VAI CUIDAR DO DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO DO MATOPIBA.
O GOVERNADOR DO PIAUÍ TAMBÉM PARTICIPOU DA CERIMÔNIA NO PALÁCIO DO PLANALTO, AO LADO DA SENADORA REGINA E DA VICE-GOVERNADORA MARGARETE COELHO (PP).“TEMOS QUE LEMBRAR QUE ESSA ÁREA DO MATOPIBA É A ÚLTIMA FRONTEIRA AGRÍCOLA EM EXPANSÃO DO MUNDO. A AGÊNCIA CRIADA FICARÁ RESPONSÁVEL POR PLANEJAR E EXECUTAR AS AÇÕES DE INVESTIMENTO, CUIDANDO DO MEIO AMBIENTE, DA POPULAÇÃO E DA INFRAESTRUTURA NECESSÁRIA PARA O DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO”, DESTACOU A SENADORA REGINA SOUSA.A ÁREA DO MATOPIBA É RESPONSÁVEL POR 9,7% DA PRODUÇÃO DE 201,5 MILHÕES DE TONELADAS DE GRÃOS PREVISTA PARA O PAÍS NA SAFRA 2014/2015.
UMA ÁREA PLANTADA DE 7,6 MILHÕES DE HECTARES QUE PRODUZIRÃO 19,5 MILHÕES DE TONELADAS. É CONSIDERADA A MAIS NOVA FRONTEIRA AGRÍCOLA DO PAÍS (ÚLTIMA FRONTEIRA AGRÍCOLA DO PLANETA) E COBRE 337 MUNICÍPIOS.NA REGIÃO, SEGUNDO O IBGE, EXISTEM 324.326 ESTABELECIMENTOS AGRÍCOLAS. A ÁREA TEM UM PRODUTO INTERNO BRUTO ESTIMADO, COM BASE NOS DADOS DO IBGE/2010, EM R$ 53,4 BILHÕES.
A MINISTRA DA AGRICULTURA, KÁTIA ABREU, EXPLICOU QUE O PLANO NACIONAL DE DEFESA AGROPECUÁRIA TEM COMO OBJETIVO MODERNIZAR O MARCO REGULATÓRIO PARA O CAMPO E AVANÇAR NAS AÇÕES DE PREVENÇÃO E RESPOSTAS AOS RISCOS NAS LAVOURAS E REBANHOS DO PAÍS.EM SUA FALA, A PRESIDENTA DILMA REFORÇOU O COMPROMISSO DO SEU GOVERNO COM A SIMPLIFICAÇÃO DE REGRAS E A DESBUROCRATIZAÇÃO DE PROCESSOS NO SETOR AGROPECUÁRIO. DE ACORDO COM DILMA, AS MEDIDAS ANUNCIADAS HOJE, COMO A ATUALIZAÇÃO DO REGULAMENTO DA INSPEÇÃO INDUSTRIAL E SANITÁRIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL (RIISPOA) E DO SISTEMA BRASILEIRO DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL (SISBI-POA), VÃO BENEFICIAR O AGRONEGÓCIO, MAS PRINCIPALMENTE OS PEQUENOS AGRICULTORES, COM A MELHORIA DE RENDA DESSES PRODUTORES.
“O PLANO NACIONAL VAI PERMITIR QUE POSSAMOS ATENDER AS DEMANDAS DE CONSUMIDORES CADA VEZ MAIS EXIGENTES E CONSCIENTES DA IMPORTÂNCIA DO ACESSO A ALIMENTOS SEGUROS. ALÉM DE CAPACITAR O BRASIL, AINDA MAIS, PARA SUPERAR AS BARREIRAS SANITÁRIAS QUE GANHAM CADA VEZ MAIS RELEVO NO MERCADO INTERNACIONAL”, DESTACOU A PRESIDENTA DILMA ROUSSEFF.
Fonte:  G1 E PORTAL MEIO NORTE

domingo, 3 de maio de 2015

85% dos produtores rurais do Cariri usam agrotóxicos de forma irregular

Resultado é do Fórum de Combate aos Impactos do Uso de Agrotóxicos. 61% dos comerciantes locais também possuem alguma irregularidade.

Embalagens de defensivos agrícolas que foram recolhidas em Mato Grosso do Sul (Foto: Reprodução/TV Morena)
Embalagens vazias de defensivos agrícolas não
têm descarte adequado

Oitenta e cinco por cento dos produtores rurais da Região do Cariri, no sul do Ceará, e 61% dos comerciantes locais possuem alguma irregularidade na manipulação e na venda de agrotóxicos e, por isso, foram autuados pelos órgãos fiscalizadores. Esse é o resultado de fiscalização realizada no Cariri cearense nos dias 13 e 14 de abril e apresentado nesta quinta-feira (30), durante o  Fórum Cearense de Combate aos Impactos do Uso de Agrotóxicos (FCCA), coordenado pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MP-CE).
As principais infrações cometidas pelos produtores estão relacionadas ao uso de agrotóxicos sem receita agronômica; a utilização do produto sem indicação para a cultura e o manejo realizado por pessoa não habilitada. Além disso, foi constatada, dentre outras irregularidades, a ausência de equipamento de proteção individual (EPI) e o descarte irregular de embalagens vazias. 
Os comerciantes foram autuados, em sua maioria, por não possuírem registro na Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace); não recolherem a receita agronômica; armazenarem os agrotóxicos de maneira inadequada e pela ausência de responsável técnico no local.
Apesar do percentual elevado de autuações, o engenheiro agrônomo da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA), Flávio Rego, afirma que o objetivo do Fórum não é punir os infratores. “Nosso intuito é combater o uso indiscriminado e ilegal dos agrotóxicos e, para isso, aproveitamos essas oportunidades para orientar comerciantes e produtores.”
O promotor de Justiça Amisterdan Ximenes, do MPE-CE, acrescenta que cada órgão faz sua fiscalização individual no decorrer do ano, mas a integração de várias instituições durante uma fiscalização é essencial para a troca de experiências e o fortalecimento das ações que combatem o uso irregular de agrotóxicos.
Fonte: TV Verdes Mares 

sábado, 2 de maio de 2015

Ripa: uma gravata feita de madeira

Criado por dois jovens de Viana do Castelo, projeto aproveita madeira e tecidos descartados.

A produção destas gravatas ainda é limitada.
 produção destas gravatas ainda é limitada.
É uma gravata única, portuguesa e 100% reciclada. O projeto Ripa, criado por dois jovens de Viana do Castelo, aproveita desperdícios de madeira e tecidos para criar gravatas originais que já chamaram a atenção de clientes estrangeiros.
Ana Rita Carvalho e Nelson Sampaio, de 27 e 25 anos respetivamente, foram convidados para um casamento no Verão de 2014 e quiseram criar um acessório diferente para esse dia especial. Assim surgiu o conceito da gravata de madeira.
A bióloga e o designer decidiram apostar neste tipo de material porque se sentirem cativados “pelas características naturais da madeira”. O desenho final deste original acessório consiste em várias peças de madeira.
No dia do casamento o acessório fez furor. "Todas as pessoas reagiram positivamente à nossa invenção e vieram falar conosco sobre a gravata, mostrando muita curiosidade”.
Os convidados presentes na festa interessaram-se pela ideia, pela forma como era fabricada, pela fonte de inspiração para realizar o acessório, entre outras questões que refletiram que o produto não deixava as pessoas indiferentes.
A partir desse dia, Nelson e Ana Rita decidiram expandir o projeto RIPA. Contataram carpintarias de Viana do Castelo da zona e começaram a produzir exemplares com desperdícios de madeira.
“Contatámos as carpintarias no sentido de adquirir material que seria, à partida, descartado. Essa madeira apresenta todas as características que necessitamos para o fabrico das nossas criações”, refere o designer Nelson Sampaio.
Foi assim que surgiu a RIPA, fazendo o nome alusão às finas ripas de madeira. “Cada peça é única, já que tiramos partido das características da própria madeira: a cor, os veios e os nós que nos permitem a criação de peças exclusivas”, contam os autores.
A produção destas gravatas ainda é limitada mas o 'feedback' tem sido muito positivo e até já há clientes no estrangeiro, nomeadamente da Suíça. O objetivo da marca não é substituir as gravatas convencionais, mas sim produzir objetos de design únicos com personalidade.
Atualmente, as gravatas são o principal acessório da marca, mas Ana Rita Carvalho e Nelson Sampaio já estão a trabalhar noutros produtos que em breve serão revelados.
Fonte: Painel Florestal

Ibama disponibiliza para consulta relatório do sistema DOF




Brasília (29/04/2015) – O Ibama disponibilizou para consulta o Relatório de Informações do Documento de Origem Florestal (DOF) referente ao período de 2007 a 2012. A publicação apresenta as informações de transporte e consumo de produtos florestais no país ao longo dos anos. O objetivo é facilitar o acesso ao quantitativo de usuários do sistema e às transações efetuadas, nos níveis nacional e internacional, com as espécies mais comercializadas e seus principais usos.

Além de servir para o setor de base florestal do Brasil, o relatório pode ser um instrumento para as instituições de pesquisa, universidades e demais órgãos do governo, para um direcionamento correto das políticas de uso consciente dos produtos florestais. Segundo o material divulgado, o número de usuários aumentou 65% entre os seis anos avaliados.

Levando-se em conta apenas as transações de DOF comum efetivamente concluídas entre remetente e destinatários inscritos no Cadastro Técnico Federal (CTF), o sistema acumula um total de 4,1 milhões de documentos de transporte. Além disso, o produto mais movimentado no país é o carvão vegetal, com 38 milhões de metros de carvão (mdc), seguido por lenha, com 16 milhões de estéreos (st), e tora, com 14 milhões de metros cúbicos (m³).

O sistema DOF possui papel fundamental no monitoramento e no controle da movimentação dos produtos florestais no país. Além de garantir a legalidade da cadeia produtiva, também auxilia no combate ao desmatamento ilegal e agrega e consolida as informações de sistemas de controle estaduais similares.

Para acessar o relatório, clique aqui.

Fonte: Ibama

Abrigos de madeira sustentável são instalados na orla de Ponta Verde

Implantação é uma proposta sustentável e mais adequada ao local, pois o material usado é mais resistente à maresia.

A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) de Maceió (AL) iniciou a instalação de abrigos de madeira em cinco pontos na extensão da orla do bairro de Ponta Verde. O projeto do órgão tem por objetivo oferecer mais conforto aos usuários de ônibus da cidade, e é uma parceria com a empresa Plantar, que disponibilizou produtos florestais ecologicamente corretos.
Novos abrigos nas paradas de ônibus (Foto: Secom Maceió).
Novos abrigos nas paradas de ônibus (Foto: Secom Maceió).
Segundo a SMTT, a implantação dos abrigos é uma proposta sustentável e mais adequada ao local, pois a madeira é mais resistente à maresia. “Os abrigos foram construídos com eucalipto tratado, uma madeira ecológica e que possui garantia de dez anos. Também utilizamos uma telha ecologicamente correta, mais leve e resistente”, explica o coordenador de Projetos de Transportes da SMTT, Leônidas Calheiros.
Ainda, segundo o coordenador, além de sustentáveis os novos abrigos são maiores que os anteriores com uma área de coberta de 10m2 e possuem assentos mais confortáveis, compostos por uma base lisa de madeira. “O abrigo que fica próximo à Galeria Espaço 20, por exemplo, é duplo, com uma área de coberta de 20m2”, detalha.
Os outros quatro abrigos de madeira sustentável disponibilizados pela SMTT à população foram instalados próximo ao Posto Sete, ao Corredor Vera Arruda, à Barraca Buenos Aires e ao Maceió Mar Hotel, na Av. Álvaro Otacílio. O espaço para publicidade atualmente destaca a campanha Maio Amarelo, que visa conscientizar as pessoas chamando a atenção para a redução no número de acidentes no trânsito.
Fonte: Painel Florestal