quarta-feira, 29 de julho de 2015

Parceria acelera o CAR no Semiárido

Edital prevê a participação de instituições privadas sem fins lucrativos no cadastramento de 50 mil imóveis rurais na região. Propostas podem ser enviadas até 30 de agosto.

Izabella (C) e Míriam: estratégica
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e a presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, lançaram, no dia (27/07), em solenidade realizada em Brasília, edital para selecionar instituições interessadas em apoiar a inscrição de pequenas propriedades posses rurais de nove estados do Semiárido Brasileiro no Cadastro Ambiental Rural (CAR). Serão disponibilizados R$ 10 milhões para a iniciativa e a expectativa é que cerca de 50 mil imóveis rurais sejam cadastrados.

O edital, resultado de uma parceria entre o Fundo Socioambiental Caixa, o Fundo Nacional de Meio Ambiente (FNMA) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal (FNDF), os dois últimos geridos respectivamente pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB), busca integrar esforços para viabilizar o cadastramento no Semiárido.

PARCERIA ESTRATÉGICA
Segundo a ministra Izabella Teixeira, o edital é uma parceria estratégica para a região e com a própria Caixa. “O CAR é um instrumento que vai mudar a gestão ambiental pública desse País, incorporando a proteção dos nossos recursos naturais”, destacou. “Se não oferecermos meios para assegurar a produção de alimentos de forma sustentável não conseguiremos proteger o meio ambiente. Não dá para dissociar produção de alimentos de proteção ambiental. Os vários Brasis dentro do Brasil foram acolhidos pelo Código Florestal e politicamente pelo CAR.”

Enquanto a região Norte, já atingiu 76,52% da área cadastrável, a região Nordeste cobriu apenas 23%. Estados como Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte, por exemplo, ainda não atingiram nem 10% da área a ser cadastrada. Devido às características fundiárias e ao perfil socioeconômico, a região do Semiárido é uma das que apresenta menor adesão ao CAR.

Para a presidente da Caixa, o edital tem relação com a própria missão da instituição, que se orgulha de atuar como parceira na produção da riqueza com bases sustentáveis para o Brasil. “É importante reafirmarmos a importância do CAR, que vai ser um catalizador da preservação de recursos naturais, mas também de promoção do desenvolvimento local e inclusão social em geral no país, especialmente dos agricultores familiares”, afirmou.

CRITÉRIOS

Podem participar da concorrência instituições privadas sem fins lucrativos com experiência na realização do CAR e em trabalhos com agricultores familiarese comunidades tradicionais do Semiárido. O valor mínimo para os projetos é R$ 1,5 milhão e o máximo R$ 2 milhões. Os projetos poderão ter até oito meses de duração e deverão, cada um, cadastrar ao menos 10 mil imóveis. As propostas deverão ser enviadas até o dia 30 de agosto, conforme instruções disponíveis no site www.florestal.gov.br/fndf. Maiores esclarecimentos pelo Fale Conosco do Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal – 20287240 - fndf@florestal.gov.br

Durante o lançamento, o secretário de Meio Ambiente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Antonino Rovaris, afirmou que a agricultura familiar e as comunidades tradicionais não têm a capacidade estrutural para, sozinhos, fazer o Car. “Temos um logo caminho pela frente e um prazo bem próximo, o que exige o esforço e o envolvimento de todos nós”, afirmou. “Mas temos condições de ultrapassar a meta de 50 mil.”

O Cadastro Ambiental Rural é um registo público eletrônico das características ambientais dos imóveis rurais do País. Foi instituído pelo Novo Código Florestal (Lei N°12.651/2012) e deverá ser feito por todas as propriedades e posses rurais até maio de 2016. O diretor de Serviço Florestal Brasileiros do MMA, Raimundo Deusdará, lembrou que a busca é por um cadastro de qualidade e não apenas de quantidade.

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) - (61) 2028.1173


Fonte: MMA

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Programa Mais Árvores planta um milhão de hectares

Cerca de 400 produtores participaram do evento que objetiva estimular o produtor rural a investir no plantio e manejo de florestas comerciais para usos múltiplos.

Programa Mais Árvores na Bahia foi lançado em um Dia de Campo (Foto: ABAF).
Programa Mais Árvores na Bahia foi lançado em um
Dia de Campo (Foto: ABAF).
Alagoinhas, Barreiras, Eunapólis e Vitória da Conquista passarão a contar a partir de 2016 com unidades produtivas florestais para difusão de conhecimento sobre sistemas agroflorestais. Este foi o principal resultado do Dia de Campo do Programa Mais Árvores, lançado em quatro regiões da Bahia, entre 8 e 17 de julho, pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), com dois temas principais: manejo florestal para usos múltiplos da madeira e gestão da propriedade rural.
"A Bahia importa 90% da madeira que consome, embora detenha o recorde mundial de produtividade de área reflorestada (45 metros cúbicos/hectare (ha)/ano). O programa Mais Árvores existe há 5 anos, já foi apresentado em outros estados, mas saiu do papel agora aqui, dentro do Mais Árvores Bahia. O objetivo é que em três anos o estado ultrapasse a marca de 1 milhão de hectares plantados", explica o diretor executivo da ABAF, Wilson Andrade.
Cerca de 400 produtores participaram do evento que objetiva estimular o produtor rural a investir no plantio e manejo de florestas comerciais para usos múltiplos (produtos madeireiros e não madeireiros). A CNA contou com o apoio do Governo da Bahia da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF).
Resultados
Assessora técnica da Comissão Nacional de Silvicultura e Agrossilvicultura da CNA, Camila Braga disse ser fundamental que os produtores recebam treinamento adequado porque o investimento inicial é alto (até R$ 7 mil/ha) e os erros só podem ser percebido entre 7 a 10 anos após o plantio. Mas, destacou que o produtor florestal é melhor remunerado, podendo lucrar até R$ 800/ha contra R$ 150/ha na atividade pecuária.
O engenheiro agrônomo Pedro Francio Filho, da Unisafe - Consultoria, Agronegócios e Meio Ambiente, que ministrou as palestras aos produtores baianos, diz que, "Nas unidades produtivas será explorado o máximo potencial da Bahia, através da atuação de um grupo multidisciplinar de profissionais. O acompanhamento será feito pelo período de seis anos", explicou.
Gleyson Araújo, presidente executivo da Associação dos Produtores de Eucalipto, explicou que o setor da região sul da Bahia é bem organizado. "O programa vai suprir lacunas sobre técnicas de manejo e ajudará a formar a cadeia de produção e processamento", disse.
Moisés Schmidt, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Barreiras, diz que o eucalipto é plantado há 30 anos no oeste, mas faltavam as técnicas adequadas de plantio para produzir material de melhor qualidade.
Fonte: A Tarde

MMA e CAIXA lançam edital de apoio ao CAR de pequenas propriedades no Semiárido

Solenidade foi nesta segunda-feira, às 11h, na sede do Ministério do Meio Ambiente.


A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e a presidente da CAIXA, Miriam Belchior, lançam, nesta segunda-feira (27/07), às 11 horas, edital para apoiar financeiramente entidades da sociedade civil na realização do Cadastro Ambiental Rural (CAR). A medida será destinada ao cadastramento de pequenas propriedades localizadas no Semiárido brasileiro.

A cerimônia contará, ainda, com a participação do diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), Raimundo Deusdará, e de entidades nacionais de representação da agricultura familiar, da reforma agrária e de comunidades quilombolas.

Fonte: MMA

Expoacre 2015 fortalece relação comercial entre Acre e Peru

Secretário de Estado de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis observa esta parceria.

A relação comercial entre o Acre e o Peru está cada vez mais estreita, e Rio Branco é o principal passaporte territorial dessa integração. A participação de nove indústrias peruanas na Expoacre 2015 fortalece e consolida esse intercâmbio comercial que beneficia os dois países.
O estande do Peru foi instalado em uma área dentro do Espaço da Indústria (Foto: Secom).
O estande do Peru foi instalado em uma área dentro do
 Espaço da Indústria (Foto: Secom).
Instalados em um estande de mais de 180 metros quadrados, dentro do Espaço da Indústria, o Peru oferece aos visitantes da feira produtos dos mais diferentes segmentos, desde o ramo da alimentação ao da construção civil. Além de trabalhar a relação comercial com o Acre, o Peru quer fomentar ainda mais o turismo de fronteira. Na primeira noite de Expoacre, os peruanos saudaram os acreanos com uma apresentação artística da banda Los Pusangueros del Ritmo.
A iniciativa chamou a atenção dos visitantes, que pararam para apreciar o show. No decorrer do evento, também serão realizadas rodadas de negócios entre os empresários peruanos e acreanos.
Segundo o cônsul de Comércio Exterior do Peru, Antônio Castilho, seu país tem interesse em ampliar as relações de exportação e importação com o Acre. “Nós queremos exportar mais produtos para o Acre, mas também queremos aumentar o consumo de produtos acreanos. O Acre tem um potencial enorme para exportação de carne, e nós temos muito interesse nisso, pois já compramos de outros países”.
Fernando Lima, secretário de Estado de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comercio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens), observa que a relação de comércio entre os países já existe há mais de dez anos.
“Hoje a gente está fortalecendo essas relações. O Acre vive um momento propício para que essa parceria se efetive cada vez mais, com a exportação dos nossos produtos e importação do que eles têm de melhor para nos oferecer”, declarou.
Lima também destaca que o Acre está preparado, do ponto de vista político e estrutural, para estabelecer esse intercâmbio comercial. “Nós temos grandes cadeias produtivas que têm agregado alto valor em tecnologia. Incluímos pequenos, médios e grandes produtores nesse processo. O Acre vive este momento feliz de desenvolvimento, geração de emprego e renda, que foi e é coordenado pelo governador Tião Viana”, completa.
Fonte : Agência Notícias do Acre

International Paper deve investir R$ 900 mi na ampliação de sua fábrica

Desde 2012, a IP protocolou pedido da Licença de Instalação para a instalação da segunda máquina para fabricação de papel em Três Lagoas (MS).

A International Paper (IP) deve investir R$ 900 milhões na ampliação da sua fábrica de papel em Três Lagoas (MS). A informação foi divulgada pelo presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems), Sérgio Logen. Desde 2012, a IP protocolou pedido da Licença de Instalação para a instalação da segunda máquina para fabricação de papel em Três Lagoas. De lá para cá, vem analisando o cenário econômico para decidir sobre a ampliação da fábrica de papel, que é integrada à indústria de celulose da Fibria.
Fábrica de celulose é referência mundial e, atualmente, produz mais 234 mil toneladas/ano.
Fábrica de celulose é referência mundial e, atualmente,
produz mais 234 mil toneladas/ano.
Em razão do início do projeto de expansão da fábrica de celulose da Fibria, tudo indica que a International Paper decidirá pelo projeto de expansão de sua unidade em Três Lagoas. Em nota, a IP disse que, a unidade de Três Lagoas é referência mundial em eficiência de produção e, atualmente, a fábrica já produz mais 234 mil toneladas/ano. Além disso, diz que a International Paper considera que o desenvolvimento econômico e social de Três Lagoas é tema de seu total interesse.
Ainda de acordo com a IP, ela considera o Brasil a sua plataforma de crescimento na América Latina, e que está sempre atenta a aspectos de demanda de papel e crescimento econômico da região para definição de investimentos, bem como segue acompanhando e avaliando tendências para planejar investimentos futuros.
Devido à possibilidade de ampliação de sua fábrica, a International Paper já vinha conversando com o Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável de Três Lagoas. Tanto que, já tinha cogitado sobre valores à serem destinados como compensação ambiental em razão da ampliação da unidade. Mas, agora, com o início da ampliação das fábricas de celulose em Três Lagoas e devido à demanda por papel- o que motivou a Fibria e a Eldorado a ampliarem suas fábricas- a IP deverá decidir pela ampliação da sua unidade em Três Lagoas.
Investimentos
De todas as cidades do Estado, Três Lagoas é a cidade que mais tem recebido investimentos por parte das indústrias. Tanto que, os maiores investimentos na ´rea industrial, estão previstos para Três Lagoas. A Eldorado Brasil, que já iniciou as obras de terraplanagem do projeto de expansão de sua fábrica, vai investir R$ 8 bilhões e gerar durante o pico da obra, seis mil empregos diretos, fora os indiretos. A Fibria também já iniciou os serviços de terraplanagem e vai investir R$ 7,7 bilhões na ampliação de sua fábrica em Três Lagoas. No pico de construção da Fibria, a previsão é que, cerca de dez mil trabalhadores sejam contratados. Além das empresas de celulose, a Cargill também anunciou a ampliação da sua fábrica em Três Lagoas e prevê investir R$ 240 milhões e gerar, no pico da obra, 500 empregos.
Fonte: JP News

Imaflora participa de debate para criação de novos indicadores para a certificação florestal

A intenção é que esse movimento sirva de referência para a elaboração dos padrões adequados à realidade de cada país, que ocorrerá em um segundo momento

Pela primeira vez em sua história, o FSC® (Forest Stewardship Council, ou em português, Conselho de Manejo Florestal) está revendo seus indicadores genéricos internacionais, que constituem a base para o padrão usado nas auditorias de campo em todos os países nos quais está representado.
A revisão implicará em mudanças no Padrão para Manejo Florestal em Terra Firme na Amazônia Brasileira
A revisão implicará em mudanças no Padrão para
 Manejo Florestal em Terra Firme na Amazônia Brasileira
A intenção é que esse movimento sirva de referência para a elaboração dos padrões adequados à realidade de cada país, que ocorrerá em um segundo momento. No caso brasileiro, a revisão implicará em mudanças no Padrão para Manejo Florestal em Terra Firme na Amazônia Brasileira, que diz respeito às florestas naturais e para o Padrão para Plantações Florestais. Além das alterações nos critérios de cada padrão, ambos devem prever indicadores para as comunidades e os pequenos produtores, uma vez que o Padrão específico para esses casos, o SLIMF (Small and Low Intensity Managed Forests), deixará de existir.
Os profissionais das áreas de certificação de florestas naturais e de plantações florestais do Imaflora integram o Comitê de Especialistas Técnicos e estão muito engajados nessas discussões com o objetivo de influenciar indicadores adequados, em especial aos destinados aos pequenos produtores e às comunidades. Cabe ao comitê discutir e indicar as adequações necessárias á realidade brasileira, projetar os impactos possíveis e manter a coerência do padrão em sua totalidade. O comitê, no entanto, não decide sobre o resultado final.
Essa atuação forte do Imaflora na discussão dos indicadores genéricos internacionais vem acontecendo há algum tempo, com presença ativa no Comitê internacional do FSC que desenvolveu os indicadores genéricos internacionais. Os novos indicadores genéricos internacionais, bem como suas versões nacionais, devem ser conhecidos no ano que vem. Estão previstas para final de 2015 e 2016, as audiências públicas para a discussão da primeira versão proposta, colher sugestões e ouvir as críticas de todas as partes interessadas e chegar á nova versão dos princípios e critérios.
A energia colocada pelo Imaflora nessa ação busca reforçar a importância da certificação florestal e da promoção da marca FSC no combate ao desmatamento e estimular a certificação dos pequenos produtores e das comunidades tradicionais.
Sobre o Imaflora
O Imaflora – Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola - é uma Organização Não Governamental, sem fins lucrativos, que trabalha para promover a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais e para gerar benefícios sociais nos setores florestal e agropecuário. Com atuação nacional e participação em fóruns internacionais, foi fundado em 1995 e tem sede em Piracicaba, interior de São Paulo.
Saiba mais em www.imaflora.org.
Fonte: Painel Florestal

terça-feira, 14 de julho de 2015

Brasil e EUA unem forças por Florestas e Clima

Declaração conjunta dos líderes do Brasil e dos Estados Unidos reforça o comprometimento e a cooperação entre os dois países perante os desafios da Mudança do Clima e a proteção das florestas


A presidente Dilma Rouseff e o presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama, divulgaram, na tarde de hoje, uma declaração conjunta sobre o compromisso dos dois países para adotar medidas ambiciosas para a mitigação e a adaptação à Mudança do Clima.

Brasil e EUA unem forças por Florestas e Clima
A declaração delineou medidas para se iniciar uma agenda robusta de cooperação entre os dois Estados em ações de redução de emissões nos setores de mudança do uso da terra e florestas, agricultura e energia, bem como para pesquisa e desenvolvimento e para financiamento ligado à Mudança do Clima. Além da criação de um Grupo Técnico sobre Mudança do Clima (GTMC) composto por representantes de alto escalão dos dois países.

Segundo a declaração: “o Brasil implementará políticas com vistas à eliminação do desmatamento ilegal, em conjunto com o aumento ambicioso de estoques de carbono por meio do reflorestamento e da restauração florestal. Para tanto, o Brasil pretende restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas até 2030”.


Transcrevemos abaixo o trecho que traz as principais provisões sobre o setor de mudança do uso da terra e florestas.


Cooperação sobre Uso Sustentável da Terra

Como parte do novo GTMC, Brasil e Estados Unidos promoverão ações em florestas, agricultura e uso da terra com vistas a contribuir para mitigação e resiliência à mudança do clima, assim como a estimular o crescimento econômico. Ambos os países são líderes em conservação florestal e inovação agrícola e vêm implementando programas setoriais de uso da terra destinados a aumentar a mitigação e a ampliar a capacidade de adaptação. Brasil e Estados Unidos comprometem-se a adotar novos e melhores modelos de gestão de suas florestas, terras agrícolas e pastagens, com o objetivo de aumentar a resiliência dos sistemas agrícolas e florestais, salvaguardar os múltiplos serviços por eles prestados e, ainda, compartilhar esse conhecimento com outros países. Brasil e Estados Unidos empreenderão as seguintes ações, entre outras:

• Reforçar o progresso na redução da degradação florestal e na prevenção do desmatamento, inclusive pelo aumento da produtividade de terras agrícolas e de pastagens;
• Lançar um Programa Binacional de Investimentos em Florestas e Uso da Terra com vistas a melhorar as condições de atração de investimentos no manejo sustentável de florestas e na restauração florestal, que encorajem a prestação de serviços ecossistêmicos, fortaleçam a resiliência, mitiguem a mudança do clima e contribuam para melhorar os fluxos de renda dos agricultores. Tal programa incluiria a convocação de um Fórum Público-Privado para Investimento Florestal Inovador e o lançamento de um Grupo Binacional de Peritos governamentais destinados a melhorar as condições para investimento florestal em ambos os países. Tais iniciativas deverão identificar e auxiliar a formulação de mecanismos financeiros e de mitigação de risco apropriados, com o objetivo de aumentar financiamentos privados para a restauração florestal;
• Estabelecer parcerias tecnológicas para pesquisa básica e aplicada sobre espécies nativas para promover a aceleração de projetos de restauração florestal;
• Aprofundar a cooperação sobre monitoramento, relatoria e verificação das emissões florestais e estoques de carbono florestal;
• Prosseguir na identificação e na adoção de práticas de agricultura de baixo carbono para fomentar a agricultura sustentável e aumentar a produtividade no setor;
• Revitalizar o trabalho da Aliança Global de Pesquisa sobre Gases de Efeito Estufa oriundos do setor agrícola (GRA);
• Aprofundar esforços de colaboração com vistas a reforçar a pesquisa científica que apoie agricultores, nos nossos países e no mundo, na adaptação e na mitigação dos impactos da mudança do clima;
• Assinar Declaração de Intenções entre o Ministério do Meio Ambiente do Brasil e o Serviço Florestal dos Estados Unidos sobre soluções para incêndios florestais em ambientes tropicais, tecnologia da informação para o monitoramento e manejo de incêndios florestais e treinamento de gestores, cientistas e tecnologistas; e 
• Buscar oportunidades para coordenar a assistência técnica em países e regiões prioritários no reflorestamento, monitoramento de florestas, produção de bioenergia e agricultura de baixo carbono. As áreas prioritárias incluem, conforme seja o caso, a bacia do Congo, a bacia Amazônica e os Estados insulares do Caribe.

Fonte: MMA

Investigação detalha esquema de venda ilegal de madeira

Quadrilha fraudava a exploração de madeira em áreas proibidas.

As investigações da Polícia Civil e do Ministério Público do Pará detalharam a atuação de uma quadrilha especializada na venda ilegal de madeira no estado do Pará. Neste mês, dez pessoas foram presas em Belém, Ananindeua, Itaituba e Tucuruí, suspeitas de participação no esquema criado para dar aparência de legalidade à exploração de madeira em áreas proibidas e, segundo a Polícia, rendeu mais de R$ 300 milhões para o grupo só no ano de 2015. A Polícia aponta Rodrigo Andrade e Menandro Freire como chefes do esquema.
Segundo a Polícia, esquema rendeu mais de R$ 300 milhões em 2015.
Segundo a Polícia, esquema rendeu mais de R$ 300 milhões em 2015.
De acordo com as investigações, Alex Renato Carvalho, Arley Figueiredo Rosas e Alcides da Silva Machado, que está foragido, seriam os intermediários na compra e venda de madeira ilegal. O grupo também é acusado de comprar empresas bloqueadas pela Secretaria de Meio Ambiente. Segundo a Polícia, eles pagavam multas e regularizavam a documentação das empresas, para que pudessem criar empresas fantasmas.
"Todos eles ganham através de intermediação de negociação, então eles procuram os empreendimentos para oferecer para os cabeças (Rodrigo e Menandro). Quando eles localizam os empreendimentos, se o custo é R$ 60 mil eles vendem a R$ 70 mil e ganham R$ 10 mil de comissão", explica o delegado Marcos Miléo.
Para a Polícia, as ações da quadrilha eram facilitadas por Gelson Gomes de Andrade, pai de Rodrigo, Cleber Eduardo Ferreira e Vildemar Fernandes Filho, que também são acusados de negociar a madeira com os compradores. Vildemar era assessor especial do gabinete do Governador com um salário de R$ 3 mil por mês, mas levava uma vida de luxo. Ele foi exonerado após a prisão.
"O Rodrigo, o Vildemar, Gelson, são pessoas que, nesse ramo da madeira, são conhecidas por praticamente todo mundo que trabalha nessa área. Eles são conhecidos pelo grande fluxo de comercialização que eles possuem, apesar de não possuírem nenhum empreendimento", detalha Miléo.
André Chacon da Costa é apontado como o despachante da quadrilha e a engenheira florestal Rosane do Amaral Freitas seria a responsável por assinar as guias florestais falsas usadas para driblar a fiscalização. Rosane já trabalhou no Ibama em 2002 e foi exonerada no ano seguinte. O motivo da exoneração não foi divulgado.
Edmilson Rodrigues da Silva é apontado como o gerente da organização criminosa, e com ele, foram apreendidos vários documentos. Tarcísio Augusto de Andrade Pereira seria o financiador do esquema e segue foragido. Tarcísio foi filmado ostentando dinheiro em um avião fretado, em uma gravação feita por celular.
O inquérito foi concluído e encaminhado para a justiça, mas documentos da quadrilha ainda são investigados e podem revelar o envolvimento da quadrilha em outros esquemas. "Tem novas fraudes, fraudes antigas que foram encontrados documentos de posse deles. Isso vai dar uma oxigenação em algumas outras investigações que já ocorreram e em novas investigações também", conclui o delegado.
O advogado de Rodrigo e Gelson de Andrade informou que só vai se pronunciar quando o Ministério Público formalizar a denúncia, assim como o advogado de André Chacon. Segundo o advogado de Rosane Amaral, a cliente nega todas as acusações. Os advogados de Menandro Freire, Alex Carvalho, Arley Rosas, Alcides Junior, Cleber Ferreira, Vildemar Filho, Edmilson da Silva e Tarcísio Pereira não foram localizados. Segundo a Superintendência do Sistema Penal do Estado, todos seguem detidos, exceto Rodrigo de Andrade e Rosane Amaral.
Fonte: G1

DF destina R$ 8,2 milhões para seis projetos ambientais

Parte das propostas passará por ajustes antes da liberação dos recursos.

O governo do Distrito Federal aprovou o investimento de R$ 8,2 milhões em seis projetos ambientais, como de hortas urbanas e controle de poluentes veiculares. A medida foi adotada neste mês, e algumas propostas ainda passarão por ajustes antes da liberação dos recursos.
De acordo com o GDF, apenas duas já têm projetos estruturados e aprovados pelo próprio Fundo Único do Meio Ambiente. Uma delas é o trabalho de apoio e orientação aos produtores rurais para a inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR) — obrigatória e prevista no novo Código Florestal.
Horta urbana no Sudoeste, no Distrito Federal (Foto: Agência Brasília).
Horta urbana no Sudoeste, no Distrito Federal
(Foto: Agência Brasília).
Outro financiamento será das atividades da Virada Sustentável, evento que faz parte da programação da Semana do Cerrado, entre 11 e 13 de setembro. Os interessados devem apresentar propostas de oficinas, palestras e exposições, sempre relacionadas à sustentabilidade. A Secretaria do Meio Ambiente promoveu um workshop para tirar dúvidas e orientar a elaboração de projetos para o edital.
A medida que receberá o maior investimento do Funam é o Plano de Controle de Poluente Veicular, com R$ 4 milhões. Estabelecido pela Política Nacional do Meio Ambiente, ele tem o objetivo de controlar a qualidade do ar mediante a fiscalização das emissões veiculares.
O desenvolvimento da energia solar também deverá ser fomentado pelos recursos. A previsão é que o montante financie a instalação de painéis fotovoltaicos em uma escola da rede pública, em iniciativa piloto do projeto Brasília Solar.
Serão investidos ainda no processo de produção de modelos regionais em alta resolução das mudanças climáticas. Por fim, recursos estão destinados à implantação de hortas urbanas.
Fonte: G1

Congresso Brasileiro de Eucalipto trará novidades para o agronegócio florestal

Evento irá discutir e sugerir alternativas que removam os principais obstáculos ao desenvolvimento do setor.

Especialistas em silvicultura, técnicos, produtores, empresários e os outros agentes de desenvolvimento ligados ao agronegócio florestal estarão reunidos entre os dias 2 e 4 de setembro no III Congresso Brasileiro de Eucalipto (CBE), que após uma edição em São Paulo, será realizado neste ano na capital capixaba, Vitória/ES. O evento irá discutir e sugerir alternativas que removam os principais obstáculos ao desenvolvimento desse setor, bem como mostrar os avanços tecnológicos e científicos e analisar as perspectivas de mercado do setor florestal.
Nos últimos anos, o setor de florestas plantadas vem ganhando reconhecimento pela sua importância e contribuição a sustentabilidade do País. As plantações florestais têm promovido mudanças em economias regionais e locais, o que tem provocado o aumento das oportunidades de trabalho e o aquecimento da economia, além de propiciar a melhoria da qualidade ambiental.
Área plantada de eucalipto, tem aumentado de forma significativa nos últimos anos.
Área plantada de eucalipto, tem aumentado de forma significativa
nos últimos anos.
A área plantada de eucalipto, tem aumentado de forma significativa nos últimos anos. Segundo anuário estatístico da ABRAF (2013), no período entre 2006 a 2012, o crescimento de plantio dessa cultura foi de 5,1% ao ano, enquanto a área plantada de Pinus reduziu em 3,1% ao ano, no mesmo período.
O Brasil possui condições naturais muito favoráveis para as plantações de eucalipto, que aliadas ao desenvolvimento tecnológico avançado, diversidade de plantas industriais e outros fatores (facilidade de acesso marítimo e mão de obra qualificada), possibilitaram um setor de silvicultura de produção altamente competitivo.
No entanto, existem alguns desafios ligados à área ambiental, agrária, relações sociais e de mercado; além da necessidade de avançar e inovar na área tecnológica visando o aumento da produtividade e competitividade de todo o complexo florestal brasileiro.
Durante o III CBE - Congresso Brasileiro de Eucalipto serão discutidos temas como a “Situação Atual e as Perspectivas da Produção e do Mercado de Madeira; uso múltiplo do eucalipto em propriedades rurais familiares; Sistema de Integração Produtor – Indústria (Fomento Florestal); Eucalipto transgênico; Mecanização Florestal em Áreas Acidentadas; novos negócios com eucalipto; tecnologias avançadas para produção florestal; Uso de eucalipto em área de reserva legal. Além disso, os congressistas poderão participar de visita técnica e conferir a exposição de produtos, serviços e tecnologias florestais.
Fonte: Cenário MT

Duratex é uma das 10 empresas brasileiras a fazer parte do Euronext-Vigeo EM 70

Índice sustentável de emergentes engloba 70 empresas que possuem a mais alta performance em responsabilidade corporativa em suas regiões

A Duratex é uma das 10 empresas brasileiras selecionadas para fazer parte do Euronext-Vigeo EM 70, novo índice de ações emergentes de 30 países em desenvolvimento, que possuem alto desempenho em responsabilidade corporativa. Para compor o índice, foram analisadas 900 empresas e apenas 70 selecionadas.
O índice lista as empresas mais engajadas em promover a adesão a referências públicas de mercado, principalmente nos temas relacionados aos direitos humanos, boas práticas de trabalho, proteção ambiental, governança corporativa, ética nos negócios e contribuições para o desenvolvimento social e econômico nas áreas em que operam.
Antonio Joaquim Oliveira, presidente da Duratex, durante visita à Ligna 2015, em Hannover, na Alemanha
Antonio Joaquim Oliveira, presidente da Duratex, durante
 visita à Ligna 2015, em Hannover, na Alemanha
“Estar entre as empresas selecionadas para compor esse índice é a constatação de que as medidas de transparência e responsabilidade corporativa e social tomadas pela empresa seguem em linha com a expectativa do mercado internacional”, diz Antonio Joaquim Oliveira, presidente da Duratex.
O Euronext-Vigeo EM 70 faz parte de uma família de índices que tiveram as primeiras modalidades criadas em março de 2013. A Vigeo, agência europeia responsável pela criação do índice, é líder em ratings de responsabilidade corporativa social. Em conjunto com a Euronext, que atua na França, Bélgica, Holanda, Portugal e no Reino Unido, a empresa lançou outros sete indicadores do tipo, com abrangência global, europeia e americana. O modelo adotado pela Vigeo analisa cerca de 330 características, sem excluir nenhum setor previamente. Os componentes do índice são revisados e atualizados duas vezes por ano, em junho e em dezembro.
Sobre a Duratex
A Duratex S.A. é uma empresa brasileira, privada e de capital aberto, controlada pela Itaúsa – Investimentos Itaú S.A e Companhia Ligna de Investimentos. Maior produtora de painéis de madeira industrializada e pisos, louças e metais sanitários do Hemisfério Sul, é líder no mercado brasileiro com as marcas Durafloor, Duratex, Deca e Hydra. Produz ainda aquecedores solares e chuveiros eletrônicos. Também está entre as 10 maiores empresas globais dos setores em que atua.
Com sede em São Paulo, conta com cerca de 12 mil colaboradores e 15 unidades industriais estrategicamente localizadas nos estados de Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo, além de três fábricas de painéis na Colômbia, por meio de sua participação de 80% na Tablemac.
Possui 272 mil hectares com florestas plantadas e áreas de conservação nos estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo. Tem suas ações listadas nos mais relevantes índices do mercado, tais como Ibovespa (principal índice de referência da BM&FBovespa), Dow Jones Sustainability Emerging Markets Index (Índice Dow Jones de Sustentabilidade para Mercados Emergentes) e no Índice de Sustentabilidade Empresarial da BM&FBovespa – ISE.
Fonte:  Painel Florestal

domingo, 12 de julho de 2015

Desmatamento Zero

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12 DE JULHO - DIA DO ENGENHEIRO FLORESTAL

O engenheiro florestal tem um vasto e importante campo de atuação. Ele estuda e faz projetos para a preservação dos recursos renováveis e para a conservação de ecossistemas. Além de elaborar relatórios de impacto ambiental das atividades humanas em áreas de florestas, pode planejar e executar obras e serviços técnicos em engenharia rural em construções para fins florestais.



Resultado de imagem para 12 DE JULHO - DIA DO ENGENHEIRO FLORESTALEle também estuda e faz projetos de aproveitamento racional de florestas e de reflorestamento, fazendo inventário florestal para manejo e melhoramento de florestas naturais e plantadas, pesquisando até a produção de sementes e de mudas para melhorar as características das plantas. 
Na indústria de móveis, de papel e celulose, por exemplo, elabora os projetos de plantio e reflorestamento das espécies mais adequadas.

Também poderá atuar em atividades ligadas à ecologia e defesa sanitária, administração e desenvolvimento de estudos para preservar e conservar os parques e reservas naturais e, é claro, atividades de ensino e pesquisa ligadas à sua área de formação.

FELIZ DIA DO ENGENHEIRO FLORESTAL


Fonte: Jefferson Moreira

sábado, 11 de julho de 2015

Lignum Brasil vai contribuir para o fortalecimento do setor industrial madeireiro

A feira será realizada em março de 2016, em Curitiba, e tem apoio de grandes associações nacionais ligadas ao setor

Sigmar Sá, vice-presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Equipamentos para Madeira da Abimaq
Sigmar Sá, vice-presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Equipamentos para Madeira da Abimaq
A força de um evento é medida pela importância de seus apoiadores. Quando o planejamento de uma feira é bem estruturado, torna-se fácil conseguir a credibilidade e parceria de grandes instituições. Esse é o caso da Feira Lignum Brasil, que desde o seu nascimento conta com o apoio e solidez da Abimaq, Abimci, ABPM, ACR, ANPM, Fiep e Ibá.
Para Sigmar Sá, vice-presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Equipamentos para Madeira da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), a Lignum Brasil atenderá uma carência do setor madeireiro. “Nós, empresários, temos sido questionados sobre novidades e tecnologias que podemos oferecer ao mercado, já que as empresas internacionais já disponibilizam máquinas mais avançadas que podem ser inseridas no mercado nacional”, alerta.
Para ele, a Lignum Brasil propõe uma solução para o mercado, proporcionando aos empresários a oportunidade de expor as novidades existentes. “A Feira vem para fortificar o segmento madeireiro, acreditamos muito no potencial dela”, assegura.
O superintendente da Abimci (Associação Brasileira da Indústria da Madeira Processada Mecanicamente), Paulo Pupo, destaca o apoio da associação e de como o trabalho em conjunto é mais produtivo. “A Lignum Brasil e o Expo Madeira & Construção e seus eventos paralelos transformarão Curitiba na capital da madeira, na capital da inteligência e das operações futuras. É fundamental trabalharmos juntos e com estratégias bem traçadas para que o resultado seja favorável para todos.”
Flavio C. Geraldo, presidente da Abpm (Associação Brasileira de Preservadores de Madeira), também acredita que a Lignum Brasil acontecerá no momento certo. “Cabe ao setor apoiar e prestigiar essa realização, pois, representa um passo decisivo para a retomada e consolidação do setor industrial madeireiro no cenário da indústria brasileira.”Para ele, toda a cadeia produtiva voltada ao setor industrial madeireiro só tem a ganhar com essa oportunidade de compartilhamento de informações sobre as tecnologias atuais disponíveis ao processamento da madeira em todos os seus níveis.
“Vale mencionar também a importância da realização em paralelo da 2ª Expo Madeira e Construção, onde a madeira será amplamente discutida como material de engenharia construtiva e seus benefícios, em especial quanto à utilização de madeiras cultivadas”, destaca Flávio C. Geraldo.
A Lignum Brasil é uma feira focada na produção industrial madeireira e suas vertentes: transformação, beneficiamento, preservação, energia e uso da madeira. Durante os três dias da feira, o público visitante poderá conhecer o que existe de mais novo e moderno para processamento e beneficiamento da madeira após ser posta no pátio das indústrias.
Paralelamente, a Lignum Brasil será realizada a 2ª Expo Madeira & Construção, um evento da Apre (Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal), que traz na essência a exaltação da funcionalidade, sustentabilidade e beleza da madeira. Nesta área, os visitantes encontrarão soluções construtivas, atualidades e potencialidades futuras do uso da madeira de florestas plantadas na construção civil e seus benefícios.
A Lignum Brasil e a 2ª Expo Madeira & Construção acontecerão nos dias 9, 10 e 11 de março de 2016, no Expo Renault Barigui, em Curitiba (PR). Para mais informações: www.lignumbrasil.com.br, www.expomadeira.com e (41) 3049-7888.
Serviço:
Lignum Brasil 2016
Data: 09 a 11 de março de 2016
Local: Expo Renault Barigui, em Curitiba (PR).
Sobre a Malinovski Eventos
A Lignum Brasil é organizada pela Malinovski Eventos, uma empresa com mais de 35 anos de tradição na organização de feiras e eventos para a área florestal. Atualmente, a empresa é responsável pela organização e promoção da Expoforest – Feira Florestal Brasileira, considerada a maior feira florestal das Américas. De forma inovadora, organiza agora a Lignum Brasil, que tem como objetivo ser a principal feira do país para o segmento. Para mais informações sobre a Malinovski Eventos acesse: www.malinovski.com.br
Mais informações: (41) 3049-7888
info@malinovski.com.br
www.malinovski.com.br
Fonte: Malinovski Florestal - Painel Florestal

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Cerca de R$ 400 mil são oferecidos por Prêmio Samuel Benchimol 2015

Inscrições podem ser feitas até 30 de agosto por interessados de toda a América Latina que tenham ideias ligadas à Amazônia.

Os Prêmios Professor Samuel Benchimol e Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente estão com inscrições abertas. Pessoas de toda a América Latina que tenham ideias empreendedoras com foco na Amazônia têm até dia 30 de agosto para se inscrever. O lançamento estadual do prêmio no Amapá acontece amanhã (9), no Auditório Marabaixo da Embrapa Amapá e é aberto ao público.
De acordo com o coordenador do prêmio, José Ferreira, podem concorrer com qualquer pessoa acima de 18 anos que tenha um projeto ou uma ideia de desenvolvimento na Amazônia. "Essa é uma forma de dar responsabilidade para as pessoas pensarem a Amazônia, não só o governo", disse. As inscrições devem ser feitas pelo site Prêmios da Amazônia.
Premiações buscam valorizar projetos em execução ou ideias com foco na inovação para a sustentabilidade.
Premiações buscam valorizar projetos em execução ou ideias com foco na inovação para a sustentabilidade.
As duas premiações buscam valorizar projetos em execução ou ideias com foco na inovação para a sustentabilidade da região amazônica. O Prêmio Professor Samuel Benchimol é dividido em três categorias: Projetos de Natureza Ambiental, Projetos de Natureza Econômico-Tecnológica e Projetos de Natureza Social. As categorias Personalidade Amazônica e Empresa na Amazônia não recebem prêmios em dinheiro. Os valores definidos para a premiação sujeitam-se à dedução de tributos.
O Prêmio Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente também se divide em três categorias: Empreendedorismo Consciente, Suporte ao Desenvolvimento Regional e Empresa na Amazônia. Esta é a premiação de maior valor em dinheiro para empreendedores: o total chega à cerca de R$ 400 mil, sendo R$ 65 mil para cada uma das seis ideias vencedoras. A entrega dos prêmios acontecerá em Porto Velho (RO) este ano, em uma cerimônia promovida pela Federação das Indústrias do Estado de Rondônia.
Cerca de 400 pessoas se inscrevem por ano para participar dos prêmios. Com 15 agraciados anualmente, a premiação já incentivou 180 ideias em 12 edições. Uma delas, destacada por Ferreira, é o Pisa Pet. 
Incentivo
"Estamos vivendo um momento de ajuste econômico e pessimismo, o que requer de todos nós uma nova forma de pensar", afirmou Ferreira. Para o coordenador, o prêmio é uma forma de incentivar esse pensamento.
Segundo o gerente de sustentabilidade da Amazônia Cabo, Menderson Coelho, é 'uma vitória' ver o prêmio consolidado há mais de 10 anos. "As ideias que foram premiadas realmente mudaram a vida de quem a teve. Quando encontramos os vencedores, eles falam que realmente a premiação veio em uma hora boa", comentou.
A crise econômica brasileira também é uma preocupação de Coelho, que assim como o coordenador acredita que o prêmio incentiva a mudança. "Nessa edição podemos esperar algo interessante já que estamos batendo na tecla de que o Brasil está em crise, mas a ideia empreendedora não. Acreditamos que esse prêmio vai dar uma outra visão para esse momento", afirmou.
Este ano a homenagem é aos 25 anos da Fundação Grupo Boticário e o centenário da presença Salesiana no estado do Amazonas.
Prêmios
Os Prêmios Professor Samuel Benchimol e Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente são instituídos pelo Ministério do Des envolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e Banco da Amazônia, com o apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Amazonas (SECTI/AM), Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam) e do Sebrae. Esta iniciativa também recebe o apoio da Embrapa e dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Integração Nacional (MI).
Sobre Samuel Benchimol
Pesquisador que nasceu em Manaus (AM) em 13 de julho de 1923, Samuel Benchimol dedicou-se a pesquisas na área de formação econômica da Amazônia, com destaque para o período do ciclo da borracha. Também discorreu sobre os pólos de crescimento, a Zona Franca de Manaus, a política florestal e as estratégias de integração.
Foi escritor (109 trabalhos publicados, membro da Academia Amazonense de Letras), acadêmico (Professor Emérito da Universidade do Amazonas, onde lecionou por mais de 50 anos), pesquisador (catedrático da disciplina “Introdução à Amazônia”), líder comunitário (presidente do Comitê Israelita do Amazonas) e empresário (co-fundador do grupo Bemol-Fogás). Morreu em 2002.
Fonte:  Portal Amazônia