sábado, 22 de agosto de 2015

Associação de produtores é multada em R$ 14 mil por crime ambiental

Presidente teria desmatado área ilegal fora do manejo, diz sargento do BPA.

Representantes do Imac e do Batalhão realizaram fiscalização em ramal (Foto: BPA).
Representantes do Imac e do Batalhão realizaram
fiscalização em ramal (Foto: BPA).
Uma associação de produtores rurais do município do Bujari, a 22 km de Rio Branco, foi multada em R$14 mil por crime ambiental. A multa foi resultado de uma operação do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA) em parceria com o Instituto de Meio Ambiente (Imac) depois que moradores do Ramal do Cacau, localizado no km 80 da BR-364 sentido Sena Madureira, distante 145 km da capital, denunciaram o desmatamento ilegal no local. A operação teve 48 metros de madeira apreendidas.
Segundo o sargento do BPA, Wilis Costa, a associação está localizada na zona rural do município do Bujari. Ele disse que o presidente do local tem licença para desmatar uma área do Ramal do Cacau, mas que a área atualmente desmatada está localizada em outro ramal, que fica próximo do manejo licenciado.
“Moradores do Ramal do Cacau fizeram a denúncia. Lá dentro da área existe um manejo dessa associação, que é de várias locações assentadas e através de uma licença conseguiram desmatar uma parte do local. O manejo está licenciado, mas acontece que para entrar e sair da área precisa passar por outro ramal, que é o Ramal do Soldado, onde estava sendo desmatado ilegalmente. Eles abriram o local sem licença, derrubaram árvores e ainda construíram uma ponte no ramal do Cacau, o que era proibido, pois prejudica a navegação do Rio Antimary”, detalhou o sargento.
Ainda segundo Costa, o presidente da associação acompanhou a fiscalização dos agentes e reconheceu que o lugar desmatado não pertencia ao manejo. "Apreendemos muita madeira que já estava derrubada. O Imac levou todas as documentações para análise de tudo que foi feito. Não houve prisão, apenas a multa administrativa, mas que pode acarretar em uma ação criminal”, esclareceu.
A reportagem tentou entrar em contato com a associação, porém, foi informada que o lugar onde a instituição está localizada é de difícil acesso e não possui sinal de telefone.
Fonte: G1

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